Cadê o Manual de Instruções? Manual do Choro!

Encontrar a solução para acalmar o choro de um bebê é missão para superpais!

Por: Redação Sempre Materna (http://www.semprematerna.com.br)
Publicado em: 07/2009



Primeiro acorda a mamãe, depois o papai e em seguida toda a vizinhança. O bebê não escolhe hora nem lugar para começar o berreiro. Basta sentir-se desconfortável em alguma situação e o bico começa a aparecer até se transformar no tradicional choro. Reação de todo ser humano, chorar é uma maneira espontânea de exteriorizar sentimentos, dores, aflições e alegria. Para os bebês é a única forma de comunicação a fim de expressar a fome, frio, medo, sono, entre outras necessidades.

Segundo o pediatra e neonatologista José Claudionor da Silva Souza, o nascimento pode ser considerado um trauma para quem só conhecia a vida intrauterina. “Até o segundo mês de vida, o RN chora bastante e está relacionado com a adaptação ao novo mundo e hábitos estabelecidos pela família.”


Para o pediatra, a dúvida mais comum dos pais, principalmente os de primeira viagem, é: e agora, o que fazer? O receio de não satisfazer o desejo do filho, especialmente em caso de dor, é assustador. “Não há problema em deixar o pequeno derramar algumas lágrimas. A criança deve aprender a se frustrar em alguns momentos. Mas, para isso, é preciso ter certeza que o bebê está devidamente alimentado, aquecido, limpo e adequadamente confortável”, explica ele.

Para o choro interminável da madrugada, a dica do médico é dar um banho em água morna para o recémnascido relaxar. “Aproveite esse momento para conversar com seu filho em um tom de voz calmo e tranquilo, passando segurança para o bebê.

Outra opção é utilizar o método “bebê rolinho”, ensinado na edição 14 da revista Sempre Materna. Enrole o pequenino em uma manta para que ele sinta-se mais acolhido e aconchegado.

“Deixe fluir o instinto inato maternal/paternal, isso ajudará a aprendermos a ser pai e mãe. Não existe fórmula ou receita de sucesso nessa situação”, finaliza José Claudionor Souza.

CONSULTE O MANUAL DO CHORO
Fome: choro desesperado que não ameniza com carinhos, somente após estar satisfeito com a amamentação.
Dor: choro irritado, com alguns gemidos e pequenos intervalos.
Frio ou calor: choro fraco e com resmungos de desconforto.
Cólica: choro forte e agudo, que faz o bebê fazer caretas e esticar e encolher as perninhas, devido à dor na região abdominal.
Fralda suja: choro fraco com sinais de desconforto.
Sono: choro manhoso e contínuo que, se não atendido, pode se transformar em nervoso.
Emocional: choro seguido de soluços, como se o bebê estivesse magoado com algum acontecimento.
Dica: tente identificar o choro e vá por eliminação, até que o pequeno se sinta satisfeito. Se o bebê não se acalmar, procure orientação médica.

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