Por que o pré-natal é essencial?


A importância do pré-natal baseia-se na premissa que tudo o que a futura mamãe faz, ou deixa de fazer, durante os nove meses de gestação, tem um grande impacto na saúde do bebê.

É por essa razão que é tão importante seguir à risca as recomendações médicas e fazer todos os exames recomendados pelo obstetra nos meses que antecedem o nascimento do bebê.

O pré-natal é o acompanhamento médico dedicado à gestante e ao bebê que tem como objetivo a prevenção, a orientação, o esclarecimento e o diagnóstico de qualquer alteração da saúde da gestante e/ou do bebê.

É durante o pré-natal que todas as dúvidas do casal serão esclarecidas, o que é muito importante, já que é possível descaracterizar alguns mitos que são muito frequentes neste período.



Em média, uma gravidez dura quarenta semanas, por essa razão além da qualidade das consultas, a frequência é fundamental. Durante o pré-natal, as consultas são mensais até a 32ª/33ª semana, quinzenais, até a 37ª semana e, semanais, a partir da 40ª semana. Após esse período, a gestante deve ser acompanhada pelo obstetra a cada dois ou três dias.

Garantir que a gestante e o nenê mantenham-se saudáveis durante os nove meses é a principal missão do pré-natal, mas o período também possui outros atributos. Além de fazer o acompanhamento do desenvolvimento do bebê e diagnosticar intercorrências clínicas e/ou obstétricas, os nove meses de gestação tem também a função de preparar o casal para o parto, assim como para a amamentação.

A gestação é um período marcado por transformações físicas e emocionais, por isto, tanto a gestante quanto o seu companheiro têm muitas dúvidas durante este período que antecede o nascimento. Todo casal que espera um bebê deve ter respostas às suas indagações. Quanto mais seguros sobre todo o processo que está por vir, melhor e mais tranquilo será o parto. Todas as vantagens e desvantagens de cada escolha devem ser esclarecidas.

Quer engravidar?

Então saida inclusive de que recomenda-se que o pré-natal comece antes mesmo da concepção, preferencialmente, três meses antes. Pois, assim, a mulher poderá realizar uma consulta médica completa, bem como todos os exames prévios à gestação. Se houver qualquer alteração, tanto clínica como laboratorial, ela mulher poderá, em tempo hábil, realizar o tratamento mais apropriado. O uso de ácido fólico, três meses antes da concepção, com o objetivo de diminuir a incidência de malformações do sistema nervoso central faz parte desta fase anterior à concepção. Além disso, se a mulher que deseja engravidar é obesa, diabética ou hipertensa, é muito importante realizar um tratamento prévio à gestação com a finalidade de alcançar o controle e o equilíbrio antes da concepção.

Para o obstetra, a primeira consulta do pré-natal é a mais importante. Afinal, é nessa consulta que se estabelecerá uma relação mútua de confiança entre a grávida e seu médico. Geralmente, a primeira é a consulta mais demorada, pois será questionada toda história clínica da gestante, bem como todos os antecedentes pessoais e familiares, hábitos, vícios, cirurgias prévias e uso de medicamentos.

Além disso, é nesta primeira consulta que serão solicitados vários exames como:


- hemograma,
- Glicemia de jejum,
- Tipagem sanguínea + fator RH,
- Sorologias para toxoplasmose,
- Rubéola,
- Citomegalovírus,
- Sífilis,
- AIDS,
- Hepatite B e C,
- Urocultura + antibiograma,
- Exame de fezes,
- Prevenção do câncer do colo uterino (Papanicolau) e
- Ultrassonografia obstétrica.

Muitos destes exames serão repetidos no decorrer do pré-natal, assim como a ultrassonografia, que será realizada conforme a idade gestacional.

Durante o pré-natal pode-se identificar mulheres com maior risco de complicações durante a gestação e o parto e podemos utilizar os recursos necessários para garantir uma gravidez e um parto saudáveis, diminuindo as chances da ocorrência de problemas para a mãe e o bebê.

De acordo com o especialista, a intercorrência clínica mais frequente durante a gravidez é a anemia. É por essa razão que os obstetras recomendam o uso de sulfato ferroso durante o pré-natal. No parto normal, a grávida perde em média 500 ml de sangue e na cesárea, 800 ml. Imagine se por qualquer motivo a perda for maior? Não podemos nos esquecer de que após o parto é necessário disposição e saúde para os cuidados com o bebê e para a amamentação.

Outra intercorrência clínica comum durante a gestação é a infecção urinária. É fato que de todas as gestantes, 6% apresentarão bacteriúria assintomática, que é uma infecção urinária que não apresenta sintomas; destas 30% evoluirão com um tipo de infecção urinária mais grave que necessitará de internação hospitalar. Mas, se a gestante contar com o acompanhamento pré-natal, tratar esse problema será bem mais fácil e seguro. Outro problema comum e que pode ser tratado durante o pré-natal é a hipertensão arterial, presente em 10% das gestantes, sendo a maior causa de óbito materno, se não tratada previamente.

Em relação à saúde do bebê, Mathias conta que a incidência de nascimento de bebês prematuros no grupo de mães que fazem o pré-natal não chega a 10%, sendo que daquelas que não contam com o acompanhamento apropriado chega a 40%. Quando falamos de bebês prematuros devemos pensar em maior mortalidade neonatal, maior tempo de internação com cuidados intensivos, ou seja, UTI Neonatal, maior chance de sequelas, além do desmame precoce.

A atividade física deve ser estimulada previamente à gestação e poderá ser praticada inclusive nos primeiros meses. Entretanto, deve ser evitada a atividade física de impacto. As gestantes que não praticam uma atividade física regularmente podem iniciá-la, após o terceiro mês. Recomenda-se as atividades aeróbicas, bem como a musculação, a natação, a hidroginástica, dentre outras, mas sempre com o acompanhamento de um profissional de educação física habilitado.

Deve-se evitar que a gestante ultrapasse o ganho de 12 kg. O ideal é em torno de 9 kg, ou seja, 1 kg por mês. O ganho de peso excessivo está relacionado a uma maior chance de hipertensão, diabetes e aumento de peso do bebê, podendo influir diretamente na duração do trabalho de parto e também no tipo de parto. O acompanhamento nutricional durante a gestação é fundamental.

Fonte: Blog Zazou

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