Gravidez e os riscos da pré-eclampsia

Matéria muito importante para as gravidinhas, eu tive uma suspeita de pré-eclampsia, mas graças a Deus foi alarme falso.

bj,
Alê


Por Renata De Grande



Quando a mulher descobre que esta grávida, a alegria certamente é dobrada. O que deve se multiplicar também durante esse período são os cuidados com a saúde, que passa a requerer ainda mais atenção.

Durante a gravidez podem surgir algumas complicações que devem ser tratadas com muito cuidado. Uma delas é o surgimento da pré-eclampsia. Caracterizada pelo aumento da pressão arterial, em geral, a partir da 2ª metade da gestação, a pré-eclampsia pode ser classificada em dois tipos: leve, quando a gestante pode não apresentar nenhum sintoma ou apenas leve inchaço das mãos ou dos pés com pressão arterial diastólica superior a 9; e grave, quando os sintomas como  dores de cabeça, náuseas, vomitos, dor abdominal, falta de ar, alterações visuais, presença de sangue na urina e dor pélvica são mais evidentes.

As causas da pré-eclampsia não são claramente definidas, mas uma possibilidade é que falhas na placenta possam originar o problema. Segundo Rogers Camargo Mariano Silva, médico responsável pela equipe de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, quando a gestante apresenta pressão alta precisa ser observada atentamente. "Se ela for hipertensa ou possuir a doença, precisará de observação e o bebê deverá ser monitorado constantemente", diz ele.

É extremamente importante que a doença seja detectada em fase inicial pata evitar complicações na saúde do bebê. As conseqüências podem ser sérias: a placenta pode se soltar e o feto ficar sem oxigênio e nutrientes. Ainda que a placenta não se solte devido às falhas, a pressão alta reduz a circulação do sangue da gestante causando o aborto.

Contudo, não há razões para desespero. A realização correta do pré-natal pode evitar a doença nas mulheres que apresentam tendência de uma gravidez de alto risco (aumento de pressão arterial e diabetes são fatores que ajudam a desencadear a pré-eclampsia). “Como esses fatores estão ligados diretamente à alimentação, é essencial manter uma alimentação adequada e balanceada para evitar problemas desse tipo” alerta o ginecologista Rogers:
Com o devido acompanhamento médico, após o parto a tendência é a pressão arterial se normalizar. Portanto, a verdadeira cura da eclampsia é o nascimento da criança. Em alguns casos, aquele inchaço nos pés e nas mãos, comuns na gravidez, podem permanecer por mais um tempo.

Se você não conhecia a pré-eclampsia fique atenta e faça corretamente o acompanhamento do pré-natal. Se você ainda não for gestante, mas conhece alguém que está prestes a ser mamãe, indique essa matéria, afinal é importante estar em dia com os exames e as consultas ao médico.

O que é pré-eclampsia?
É a elevação da pressão arterial que causa complicações no desenvolvimento do feto a partir da segunda metade da gravidez. Juntamente com a pressão alta ocorre eliminação de proteínas e nutrientes. Nos casos mais graves podem ocorrer o surgimento de edema cerebral, hemorragia cerebral, insuficiência renal e insuficiência cardíaca na gestante, causando sério risco de morte, além do aborto do feto. Essas possibilidades se dão quando não há o acompanhamento médico adequado para tratar a doença.

Sintomas
A gestante precisa ficar atenta quando o conjunto de sintomas (dores nas costelas, dores na cabeça, vista embaçada, inchaço nas mãos e nos pés e convulsões) surgirem frequentemente. É muito importante reportar esses sintomas ao seu médico.

Uma mulher saudável corre o risco de desenvolver pré-eclampsia?
Qualquer gestante pode vir a desenvolver, embora seja mais frequente em mulheres que apresentam fatores particulares como a primeira gestação, espaço de cerca de dez anos entre uma gravidez e outra e gestação após os 40 anos. Gestantes obesas que sofrem de hipertensão, mulheres que têm diabetes e com histórico familiar da doença, geralmente são as que desenvolvem pré-eclampsia.

Tratamento
Nos casos mais graves, a gestante precisa ser internada. O controle na alimentação é minucioso e o médico avalia a melhor recomendação de conduta para cada gestante.
Se a doença for diagnosticada em seu estágio leve, o médico recomendará repouso em posição que facilite a circulação do sangue para os rins e útero. Atenção redobrada à alimentação, ingestão de bastante água, e, claro, o devido acompanhamento no pré-natal.

Fonte: http://www.atmosferafeminina.com.br/internas/interna_generica.aspx?page=materias/detalhe_simples.ascx?materia_id=531

2 comentários

  1. Olá, Alê!

    Acabo de conhecer seu blog, li alguns textos e gostei muito do seu espaço; Talvez porque meu momento, especialmente nesses últimos 02 meses, tenha mudado da água pro vinho. Estou tentanto realizar meu (nosso) maior sonho, fiquei grávida, mas passei recentemente por um aborto espontâneo - ainda estou me recuperando, num processo lento, cheio de melhoras e recaídas. Li no seu perfil que você também enfrentou dificuldades até conseguir ser mãe e isso me conforta: saber que não sou só eu que estou passando por pedras no meio do caminho. Acho que nessas horas, compartilhar esses momentos que chegam sempre com final feliz ajuda muito! :)

    Ah, sim, PARABÉNS pelas fotos, pela barrigona liiiinda! Você está linda com essa barriga orgulhosa! hehe

    Beijos,
    Mi!

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  2. Oi Michele, seja muito bem vinda, que bom que achou meu blog. Com certeza compartilhar esses momentos e trocar experiência ajuda muito mesmo, te digo por experiência própria.

    Não é fácil superar essa perda, mas juntos vcs vaão conseguir e logo vão ter seu bbzinho. E no que poder ajudar conta comigo.

    bjss

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