Veja a melhor maneira de transportar alimentos para o seu bebê (by Idmed)

Escrito por Solange Burri


O transporte da comidinha do bebê, seja no período das férias ou para ir ao restaurante e até mesmo para levar na lancheira para a creche, para a babá ou para os avós, é muito importante e merece alguns cuidados para proteger a qualidade nutricional dos alimentos que o organismo exige.

Sobretudo, até os 12 meses, muitas vezes a mãe tem que se preocupar em assegurar, fora de casa, que o seu bebê faça a alimentação a que está habituado. Não só porque reconhece a especificidade das recomendações pediátricas que lhe foram transmitidas, mas pelo receio de que o filhote estranhe a comida de fora ou até que não seja possível encontrá-la em condições semelhantes, como é o caso, infelizmente, em algumas creches, restaurantes e hotéis.

Assim, objetivamente, é importante ter alguns cuidados essenciais no transporte de alimentos para o bebê quando se pretende assegurar a sua alimentação própria fora de casa.
Estes conselhos se destinam a ser aplicados no cotidiano e não no transporte de férias, sobretudo em viagens longas que merecem outros tipos de precauções.


As medidas listadas abaixo são realmente importantes especialmente porque o bebê é uma das criaturas mais sensíveis e capaz de desecandear rapidamente uma intoxicação alimentar. Muitas vezes as mamães presenciam diarreias, atribuindo-lhes inexplicáveis e pontuais episódios de alergias, mas na verdade essas situações acontecem não só pelo teor químico que podem veicular, mas sobretudo pela carga microbiana que reuniu condições para causar danos intestinais.

Leite
Este alimento, altamente proteico, é preferencial para as bactérias. Por isso, deve-se ter o máximo de cuidado em seu transporte para evitar entradas de ar que possam contaminar e prejudicar o bebê, ainda que, aparentemente, nada se note. O leite materno deve ser transportado em uma mamadeira esterilizada, de preferência de vidro, e acondicionado com cubos de gelo bem encostados no recipiente em que o leite estiver. Já o leite em pó nunca deve ser preparado com antecedência. O leite materno possui componentes antibacterianos, portanto, com uma privilegiada proteção natural. O mesmo não acontece com o leite em pó. Assim, transporte água quente em garrafa térmica e a medida de leite em pó à parte, fazendo o preparo pouco antes de servir. O leite de vaca deve ser sempre transportado em pouca quantidade na embalagem original fechada.


Iogurtes
Apesar de mais ácidos que o leite, são igualmente de natureza proteica. Por isso, evite a todo custo as contaminações que entradas de ar possam permitir. Transporte sempre fechado, em mala térmica, igualmente com gelos ao redor. O iogurte, tratando-se de um alimento "vivo", deve sofrer o mínimo de oscilações de temperatura para manter a integridade das bactérias lácticas que ajudam o intestino do bebê e favorecem também a sua imunidade.



Fruta
Deve-se privilegiar e insistir delicadamente no consumo de “fruta crua”. Mas essa ideia fica completamente arruinada se a mãe resolver preparar a fruta antes de sair de casa, pois 10 minutos depois as vitaminas e o sabor já se perderam, podendo levar o bebê a rejeitá-la. Transporte fruta madurinha, inteira e corte-a muito bem na hora de servir ou então transporte a variedade cozida, assegurando a porção crua na próxima refeição em casa. Prepare em casa a fruta cozida e congele, em recipientes próprios, durante 2 meses. Transporte congelada, pois depressa descongela.


Sopa ou comida sólida
Se é de conhecimento que o bebê não vai consumir o alimento em 2 horas, NUNCA transporte o alimento quente, pronto para comer. NUNCA. Além do risco microbiológico que a temperatura mediana pode favorecer, todo alimento sofre alteração na sua integridade nutricional e igualmente no sabor, que cansa o bebê, sobretudo tratando-se de situações que acontecem repetidamente. Transporte num recipiente hermeticamente fechado e térmico.

Solange Burri é mestre em Inovação Alimentar, técnica superior de Segurança Alimentar e microbióloga. Trabalha como consultora técnica em Alimentação de Grupos de Risco e é coordenadora de BabySol®, entidade de consultoria e formação de apoio a Pais e Profissionais de Saúde e Educação sobre a Alimentação de Bebês, Crianças e Grávidas. 

Fonte: http://idmed.uol.com.br/ 


Um comentário

  1. Se vou viajar com o bebê, levo alimentos em conserva, como aqueles potinhos da Nestlé, justamente para não correr nenhum risco...

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