Na medida em que se forma, a placenta produz dois tipos de hormônios que serão imprescindíveis durante toda a gestação: a gonadotropina coriônica humana, cuja missão é estimular o crescimento do útero armazenando nutrientes para alimentar o embrião e a hormônio lactôgena placentário, que permite saber se este órgão tem um bom funcionamento.
É também a placenta que permite a produção (apenas nas 1as semanas) de três hormônios essenciais para a gravidez: os estrógenos, a progesterona e a prolactina, conjuntamente responsáveis pelo desenvolvimento dos seios maternos, do desenvolvimento dos músculos do útero e pela produção de leite materno.
A defesa do feto é uma das suas principais funções, a placenta não permite a passagem de bactérias ou germes que possam prejudicar o desenvolvimento do feto. Mas existem outros agentes que podem ultrapassar a barreira placentária e colocar o desenvolvimento do bebê em risco, como alguns medicamentos, o tabaco (cigarro), o álcool e alguns vírus como os da sífilis, da toxoplasmose ou da rubéola. Algo importante de se saber é que, mais de 70% dos medicamentos ultrapassam facilmente a barreira placentária. Os antibióticos, as anfetaminas, os diuréticos, etc. Apenas os medicamentos prescritos pelo médico devem ser usados.
Placenta Posterior e Placenta Inferior
As duas são normais, embora a "posterior" seja a mais comum entre as grávidas, a placenta anterior também é normal e fica mais à frente da barriga, entre o bebê e a barriga.
A posterior fica na parte de trás, entre o bebê e as costas.
Como a placenta anterior fica entre o bebê e a barriga, você pode demorar um pouco mais do que as outras grávidas a sentir o bebê mexer, isso porque a placenta age como uma espécie de "amortecedor" para os pontapés da criança.
O que é Grau Placentário?!
A placenta, conforme evolui a gestação, apresenta uma crescente deposição de cálcio. Em 1979, através de um estudo de imagens de ultra-sonografia, Grannum percebeu que era possível classificar a placenta em sua maturidade, observando-se os depósitos de cálcio vistos durante as Ultra-Sonografias. A classificação, então, foi padronizada em 4 graus de maturidade diferentes: grau 0, 1, 2 e 3.
Placenta Grau 0: Não há sinais de calcificação, apresentando uma textura homogênea. É a placenta observada durante o primeiro trimestre da gestação.
Placenta Grau I: Apresenta calcificações esparsas e uma textura ondulada, pode ser vista desde o segundo trimestre da gestação.
Placenta Grau II: Apresenta uma calcificação já bastante acentuada, principalmente na parte que fica ligada ao útero. Este grau de maturidade placentária não costuma ser visto antes da 30.ª semana da gestação, e é a mais freqüente no momento do parto.
Placenta Grau III: Em aproximadamente 40% dos casos, uma Placenta Grau III pode ser vista a partir da 35.ª semana da gestação, e sua característica é a calcificação generalizada, sendo vista numa ultra-sonografia sob o formato de um anel.
O grau de maturidade da placenta pode variar um pouco. O importante mesmo é a relação entre calcificação placentária e o desenvolvimento fetal. Por exemplo, quando se apresenta uma Placenta Grau II antes da 32.ª semana ou uma Grau III antes da 34.ª semana da gestação pode ser preocupante.
Algumas alterações que podem afetar a placenta são:
- Placenta prévia: quando ela encontra-se localizada na região do colo do útero, impedindo o parto normal. A placenta prévia também é chamada de placenta baixa e quando o médico faz o seu diagnóstico é importante que a grávida tenha cuidados como evitar fazer esforços e repousar durante a gravidez, porque se a placenta se mover pode haver sangramento e o bebê não receber todos os nutrientes de que precisa.
- Placenta descolada: ocorre quando a placenta se descola da parede do útero podendo levar ao parto antes da hora e, por isso, logo que ela seja identificada a mulher deverá permanecer de repouso absoluto, passando a maior parte do tempo deitada na cama porque ela pode causar hemorragias ou até mesmo levar a morte do bebê.
Blog Da Fertilidade à Maternidade
P.S.: Gostou do post, então compartilha :), mas se for copiar cite a fonte, com link e a autora. É mais justo com quem pesquisa e escreve sobre o assunto para tentar ajudar. Obrigada, Alê
* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!
Nenhum comentário
Postar um comentário
Para enviar sua dúvida, use os comentários pelo Blogger, não pelo Facebook, pois nesse não recebemos aviso e não temos como responder rapidamente.