Como sei que esse assunto é bem preocupante para as mamães que tiveram seus bebês a pouco tempo e agora tem que começar a pensar na volta ao trabalho, achei interessante postar algumas dicas e informações.
A minha experiência, posso dizer que também foi complicado, pois estava em depressão pós-parto e ainda tive que passar por esse processo todo, mas consegui superar e hoje olho para minha filha e vejo como foi bom para o desenvolvimento dela e até para a minha recuperação.
Minha filha foi para o berçário aos 4 meses de vida, preferi a creche, não tinha uma pessoa de confiança que pudesse ficar com ela em casa. O primeiro passo, por volta dos 3 meses, foi começar a escolher uma boa creche. Visitamos várias, conversei com outras mães, até que me senti segura com a nossa escolha. Acho que o segredo de tudo foi um bom período de adaptação. 15 dias úteis, antes da data do meu retorno ao trabalho, até por orientação da pedagoga, iniciei a adaptação, no 1o dia deixei ela uns 30 mins e ficava aguardando na própria creche, não ia conseguir me afastar dali, hehe. Nos dias seguintes fomos aumentando o tempo gradualmente, lá pelo 5o dia eu já conseguia ir para casa e aguardar o tempo, mesmo apreensiva. Quando chegava para pegá-la, comecei a perceber como ela estava bem, ao contrário do que imaginava ela não ficou sofrendo com a minha ausência :). Depois de duas semanas a minha apreensão já havia diminuído muito e foi quando iniciei no trabalho, nos 1os dias voltava correndo, mas uma semana depois já estava adaptada a nova rotina, sim, EU estava adaptada, hehehe.
Como eu sempre digo, nessa fase, a adaptação é muito mais da mãe do que do bebê!
Algumas dicas que eu dou, para escolher a escolinha:
- verifique acomodações para o bebê, no meu caso escolhi uma creche que tinha bercinhos individuais, em que eu mesma levava a roupa de cama e onde o berçário fosse no andar térreo pela segurança.
- número de professoras por turma, existe uma lei que define essa questão pela faixa etária, acho que no berçário uma em cada 4 crianças e até os 6 anos uma em cada 6, mas não tenho certeza absoluta.
- um outro detalhe que pode ser bem importante, é se a creche tem sistema de câmeras, com isso você pode monitorar seu filho até pela internet, mediante acesso concedido pela escola.
- converse com outras mães, visite a escola em horários de entrada e saída, assim você tem um retorno real dos pais.
- converse com a pedagoga, com a(s) professora(s), visite toda a estrutura da escola, questione, tire suas dúvidas.
- se seu marido poder participar de tudo isso, também é bom, vai ser uma decisão do casal, vai fazer você se sentir mais segura.
- se você ainda amamenta, também verifique com a escola como eles procedem, o que eles orientam. Leia sobre o assunto, como você pode manter essa amamentação, tirar leite, ... Na nossa seção sobre amamentação você encontra várias dicas também.
A dica mais importante não se sinta culpada, hoje cada vez mais a mulher precisa ter uma atividade profissional, existem milhares de mulheres que trabalham fora e nem por isso são menos mães que qualquer outra. Se você trabalhar fora é bem importante ter alguém para ajudar com os trabalhos domésticos, seu que nem sempre o orçamento dá, mas se for possível eu aconselho uma diarista semanal, assim você consegue não ser estressar tando com isso e ter mais tempo para seu filho(a), seu marido e você também, claro.
Falei mais da creche, pois foi a minha experiência, mas mesmo para as mães que resolverem deixar com uma babá ou outra pessoa de confiança, acho que grande parte destas dicas também se aplicam.
Vou colocar alguns artigos abaixo sobre o assunto também.
Espero ter ajudado, :)
Alê
Blog Da Fertilidade à Maternidade
"Dicas para o fim da licença-maternidade e retorno à vida profissional
Apesar de cansativos, os primeiros meses na companhia do bebê são muito gostosos. E passam tão rápido! A impressão que se tem é que, logo que a mãe pega o jeitinho nos cuidados do filhote, a licença-maternidade acaba. Para as mães é difícil imaginar ficar longe do seu bebê, tão pequenino e frágil, e voltar ao trabalho. Mas com determinação e organização, essa mudança na rotina pode ocorrer de forma tranquila.
A separação pode ser difícil, pois aprender a confiar a alguém os cuidados com o bebê gera dúvidas e ansiedade. Por isso, o ideal é que a mãe planeje antecipadamente como será essa fase de adaptação. Depois de decidido o dilema de onde deixar o bebê - com algum parente, no berçário ou com uma babá - é necessário ir "treinando" essa transferência de cuidados, mesmo que por algumas horas somente, por pelo menos três semanas antes do fim da licença-maternidade.
Uma dica valiosa para as mães é aproveitar essa fase final de licença-maternidade, quando já estão mais seguras com relação aos cuidados com os filhotes, para aumentar ainda mais os momentos de intimidade.
Curtir os instantes de amamentação, do banho, experimentar massageá-lo com Shantala são algumas opções. A forma como a mãe fala e pega o seu bebê diz muito sobre os seus sentimentos.
Mais do que se preocupar com o final do período de licença, as mulheres devem ter como foco fortalecer o vínculo afetivo com o bebê e nutri-lo com todo carinho e atenção. Claro que no retorno ao trabalho o bebê sentirá saudades, mas o contato afetivo intenso durante os meses de dedicação exclusiva garantirão a ele mais segurança.
MÃE E PROFISSIONAL
O que aperta o coração das mães é não poder estar presente como antes, não acompanhar o desenvolvimento diário, não estar perto pra ouvir a primeira palavra, não ajudar a levantar nos primeiros tombinhos. Por outro lado, ela quer sentir-se valorizada e realizada profissionalmente. E sabe, ainda, que seu trabalho traz uma série de benefícios para a criança, pois aumenta o orçamento mensal da família. Para reduzir esse sentimento de culpa, uma sugestão é compartilhar informações com outras mães que já passaram por esta situação. Além das mulheres próximas, há sites, blogs e grupos de discussão na internet que tratam este tema.
Se você está vivendo a fase final de sua licença, evite a ideia de que ninguém cuida melhor de seu filho do que você. Oriente a pessoa ou creche escolhida e pense que ela irá preparar o seu filho para as experiências do mundo e também para o melhor do dia: quando você chega em casa cansada e pode abraçar o seu pequeno feliz da vida!
Saiba aproveitar ao máximo o tempo em que você está juntinho com o pequeno. Veja algumas brincadeiras simples para incrementar o contato com o seu bebê:
Mesmo o bebê sendo novinho deite-se ao lado dele e coloque-o no tapete de atividades. Brinque com ele, o estimule. Bebês adoram brinquedos coloridos e brincadeiras de esconder objetos.
Sente-se na frente do espelho com o bebê, converse, cante, faça caretas; Dessa forma ele aprenderá mais sobre as expressões faciais e, de quebra, você dará muitas risadas com as caretas que ele fizer.
Tome banho com o bebê, eles adoram estar com as mães. Depois, faça uma massagem bem gostosa, que o ajudará a dormir mais relaxado e seguro.
Fonte: http://www.personare.com.br/voltando-ao-trabalho-depois-do-bebe-m486
Preparação para a volta começa na gravidez
Está grávida ou pensa em engravidar? A preparação para a volta ao trabalho começa desde agora, mudando sua rotina dentro da empresa. A mãe já deve pensar na ideia de estar, daqui a um ano, em um cargo que tenha funções compatíveis com a flexibilidade, dentro do possível. "Algumas situações, mesmo difíceis, podem ser pensadas, como a redução das distâncias entre a creche, o trabalho e a casa, e até a redução do número de viagens,
dependendo do cargo da mãe. Há um grande problema nesse retorno às funções porque muitas empresas não são flexíveis com a mulher, achando que ela já tem que estar preparada para todas as atribuições de antes, e isso não acontece", afirma a ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, da Faculdade de Medicina da USP. Normalmente, é depois que a criança completa um ano de idade que tanto a mãe como a criança estarão plenamente adaptadas à nova rotina. "Um ano é o tempo básico de completa adaptação, é quando começa a tranquilidade. O filho já está tendo contato com outros alimentos e já está começando a andar. A mãe começa a perceber que o bebê já está mais independente e isso faz com que ela volte à rotina de antes, trabalhando melhor e voltando a ter a sexualidade melhor resolvida", explica Flávia Fairbanks.
Planejamento e praticidade fazem diferença
É durante o convívio com a criança que a mãe se prepara - e o bebê também - para a volta da mulher profissional. Uma das escolhas mais importantes é definir com quem a criança vai ficar. Normalmente, uma pessoa da família transmite mais segurança e tranquilidade para a mãe. "Mas se for uma creche ou uma babá, a mãe deve acompanhar a transição, indo com o bebê até a creche e acompanhando a adaptação do bebê com o local ou a pessoa. Se perceber que não deu certo, haverá tempo para escolher outra creche", explica Flávia Fairbanks. Outra dica da especialista é evitar vacinar a criança perto da volta ao trabalho: "Pode dar alguma reação adversa na criança em uma época em que nada, apenas o retorno ao trabalho, deve ser motivo de preocupação para a mãe". A familiarização com a mamadeira também deve ser acompanhada pela mãe e, por isso, o ideal é que cerca de 15 a 20 dias antes da volta ao trabalho, a mulher já comece a introduzir a mamadeira na vida da criança. "É importante que a mãe faça essa introdução, pois ela não deve transferir para uma babá a responsabilidade de alimentar o bebê se ele não está acostumado com aquela nova maneira de amamentação. A realidade da criança dali a um tempo será a mamadeira, nada mais indicado que a mãe participe dessa transição", conclui Flávia Fairbanks.
A amamentação
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança seja alimentada exclusivamente por leite materno até os seis meses de vida. Como a volta da mãe ao trabalho é antes desse período - a legislação permite que a mãe fique em casa até os seis meses mas a liberação é facultativa em cada empresa - a mulher ainda está no período de amamentação quando retorna ao papel de profissional. Ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli Borges Filho recomenda que a mulher tire um tempo durante o expediente para retirar o leite com bombinha extratora. "A mulher deve alimentar o bebê no seio antes e após o trabalho, mas deve usar a bombinha para retirar o leite excedente e levar para a casa. A retirada deve ser em condições adequadas de higiene e assepsia, sempre tendo muito cuidado com a validade do leite. Sob refrigeração, o leite materno tem validade de 24 horas, e enquanto congelado o prazo se estende para quatro ou cinco dias", explica o médico.
Segundo ele, a introdução da mamadeira antes dos seis meses aumenta as chances de desmame da criança, dificuldado a mamada no seio como antes do bico artificial. "Recomendo a todas as mães que não usem a mamadeira nesse período, oferecendo o leite em um copinho. Desde prematura a criança tem condições de receber o leite em copinho sem necessidade de mamadeira", afirma Domingos. Quando a produção de leite é intensa, a mulher precisa usar a concha de amamentação e uma alternativa para não desperdiçar o alimento é a doação para bancos de leite. Em casos opostos ou quando a produção de leite é normal, se não houver amamentação em torno de 30 dias a mulher, deixa de produzir o leite. "Quanto mais hormônio prolactina, mais leite a mãe vai ter. Como a sucção é o que estimula a produção do leite, se a amamentação diminuir haverá menos leite e a tendência é a produção desse hormônio cair", explica Domingos.
'Não' ao sentimento de culpa
De acordo com a psicóloga e coaching Márcia Belmiro, o mais importante na volta ao trabalho após a licença-maternidade não é a quantidade de tempo que se passa com o bebê e sim a qualidade desses momentos. Massagens, brincadeiras e conversas com o bebê são atitudes que minimizam o impacto da distância entre os dois: "Tem mãe que acha que não pode conversar com o bebê porque ele não vai entender. Ele não entende, mas sente. É importante a mãe contar ao bebê que no trabalho pensou nele, sentiu saudades e que está ali de volta para ficar com ele. Converse, cante, brinque, mostre que você está ali para ele", diz Márcia. Muitas mães sentem culpa por deixar a criança em casa, mas acredite, a vida continua e os dois vão sobreviver. "Retirar no trabalho e armazenar o leite materno tem um efeito psicológico imenso, além do físico. É um sentimento de 'eu estava no meu trabalho pensando em você'. Ela sabe que o bebê está se alimentando com o leite materno, é uma sensação maravilhosa. Mesmo distante", diz a psicóloga. A preocupação em não estar perto do bebê é normal, mas se a tensão não permitir acompanhar uma reunião até o fim sem achar que houve algo com a criança, a mulher precisa de uma assistência psicológica. "Além da depressão pós-parto, há também a depressão pós-amamentação. Se ela não consegue se concentrar, ou chora, mesmo sabendo que a criança está bem, ela deve perceber que essa emoção está muito intensa", explica Márcia Belmiro.
Fonte: http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/dicas/Como-se-preparar-para-a-volta-ao-trabalho-apos-a-licenca-maternidade.shtml
A minha experiência, posso dizer que também foi complicado, pois estava em depressão pós-parto e ainda tive que passar por esse processo todo, mas consegui superar e hoje olho para minha filha e vejo como foi bom para o desenvolvimento dela e até para a minha recuperação.
Minha filha foi para o berçário aos 4 meses de vida, preferi a creche, não tinha uma pessoa de confiança que pudesse ficar com ela em casa. O primeiro passo, por volta dos 3 meses, foi começar a escolher uma boa creche. Visitamos várias, conversei com outras mães, até que me senti segura com a nossa escolha. Acho que o segredo de tudo foi um bom período de adaptação. 15 dias úteis, antes da data do meu retorno ao trabalho, até por orientação da pedagoga, iniciei a adaptação, no 1o dia deixei ela uns 30 mins e ficava aguardando na própria creche, não ia conseguir me afastar dali, hehe. Nos dias seguintes fomos aumentando o tempo gradualmente, lá pelo 5o dia eu já conseguia ir para casa e aguardar o tempo, mesmo apreensiva. Quando chegava para pegá-la, comecei a perceber como ela estava bem, ao contrário do que imaginava ela não ficou sofrendo com a minha ausência :). Depois de duas semanas a minha apreensão já havia diminuído muito e foi quando iniciei no trabalho, nos 1os dias voltava correndo, mas uma semana depois já estava adaptada a nova rotina, sim, EU estava adaptada, hehehe.
Como eu sempre digo, nessa fase, a adaptação é muito mais da mãe do que do bebê!
Algumas dicas que eu dou, para escolher a escolinha:
- verifique acomodações para o bebê, no meu caso escolhi uma creche que tinha bercinhos individuais, em que eu mesma levava a roupa de cama e onde o berçário fosse no andar térreo pela segurança.
- número de professoras por turma, existe uma lei que define essa questão pela faixa etária, acho que no berçário uma em cada 4 crianças e até os 6 anos uma em cada 6, mas não tenho certeza absoluta.
- um outro detalhe que pode ser bem importante, é se a creche tem sistema de câmeras, com isso você pode monitorar seu filho até pela internet, mediante acesso concedido pela escola.
- converse com outras mães, visite a escola em horários de entrada e saída, assim você tem um retorno real dos pais.
- converse com a pedagoga, com a(s) professora(s), visite toda a estrutura da escola, questione, tire suas dúvidas.
- se seu marido poder participar de tudo isso, também é bom, vai ser uma decisão do casal, vai fazer você se sentir mais segura.
- se você ainda amamenta, também verifique com a escola como eles procedem, o que eles orientam. Leia sobre o assunto, como você pode manter essa amamentação, tirar leite, ... Na nossa seção sobre amamentação você encontra várias dicas também.
A dica mais importante não se sinta culpada, hoje cada vez mais a mulher precisa ter uma atividade profissional, existem milhares de mulheres que trabalham fora e nem por isso são menos mães que qualquer outra. Se você trabalhar fora é bem importante ter alguém para ajudar com os trabalhos domésticos, seu que nem sempre o orçamento dá, mas se for possível eu aconselho uma diarista semanal, assim você consegue não ser estressar tando com isso e ter mais tempo para seu filho(a), seu marido e você também, claro.
Falei mais da creche, pois foi a minha experiência, mas mesmo para as mães que resolverem deixar com uma babá ou outra pessoa de confiança, acho que grande parte destas dicas também se aplicam.
Vou colocar alguns artigos abaixo sobre o assunto também.
Espero ter ajudado, :)
Alê
Blog Da Fertilidade à Maternidade
"Dicas para o fim da licença-maternidade e retorno à vida profissional
Apesar de cansativos, os primeiros meses na companhia do bebê são muito gostosos. E passam tão rápido! A impressão que se tem é que, logo que a mãe pega o jeitinho nos cuidados do filhote, a licença-maternidade acaba. Para as mães é difícil imaginar ficar longe do seu bebê, tão pequenino e frágil, e voltar ao trabalho. Mas com determinação e organização, essa mudança na rotina pode ocorrer de forma tranquila.
A separação pode ser difícil, pois aprender a confiar a alguém os cuidados com o bebê gera dúvidas e ansiedade. Por isso, o ideal é que a mãe planeje antecipadamente como será essa fase de adaptação. Depois de decidido o dilema de onde deixar o bebê - com algum parente, no berçário ou com uma babá - é necessário ir "treinando" essa transferência de cuidados, mesmo que por algumas horas somente, por pelo menos três semanas antes do fim da licença-maternidade.
Uma dica valiosa para as mães é aproveitar essa fase final de licença-maternidade, quando já estão mais seguras com relação aos cuidados com os filhotes, para aumentar ainda mais os momentos de intimidade.
Curtir os instantes de amamentação, do banho, experimentar massageá-lo com Shantala são algumas opções. A forma como a mãe fala e pega o seu bebê diz muito sobre os seus sentimentos.
Mais do que se preocupar com o final do período de licença, as mulheres devem ter como foco fortalecer o vínculo afetivo com o bebê e nutri-lo com todo carinho e atenção. Claro que no retorno ao trabalho o bebê sentirá saudades, mas o contato afetivo intenso durante os meses de dedicação exclusiva garantirão a ele mais segurança.
MÃE E PROFISSIONAL
O que aperta o coração das mães é não poder estar presente como antes, não acompanhar o desenvolvimento diário, não estar perto pra ouvir a primeira palavra, não ajudar a levantar nos primeiros tombinhos. Por outro lado, ela quer sentir-se valorizada e realizada profissionalmente. E sabe, ainda, que seu trabalho traz uma série de benefícios para a criança, pois aumenta o orçamento mensal da família. Para reduzir esse sentimento de culpa, uma sugestão é compartilhar informações com outras mães que já passaram por esta situação. Além das mulheres próximas, há sites, blogs e grupos de discussão na internet que tratam este tema.
Se você está vivendo a fase final de sua licença, evite a ideia de que ninguém cuida melhor de seu filho do que você. Oriente a pessoa ou creche escolhida e pense que ela irá preparar o seu filho para as experiências do mundo e também para o melhor do dia: quando você chega em casa cansada e pode abraçar o seu pequeno feliz da vida!
Saiba aproveitar ao máximo o tempo em que você está juntinho com o pequeno. Veja algumas brincadeiras simples para incrementar o contato com o seu bebê:
Mesmo o bebê sendo novinho deite-se ao lado dele e coloque-o no tapete de atividades. Brinque com ele, o estimule. Bebês adoram brinquedos coloridos e brincadeiras de esconder objetos.
Sente-se na frente do espelho com o bebê, converse, cante, faça caretas; Dessa forma ele aprenderá mais sobre as expressões faciais e, de quebra, você dará muitas risadas com as caretas que ele fizer.
Tome banho com o bebê, eles adoram estar com as mães. Depois, faça uma massagem bem gostosa, que o ajudará a dormir mais relaxado e seguro.
Fonte: http://www.personare.com.br/voltando-ao-trabalho-depois-do-bebe-m486
Preparação para a volta começa na gravidez
Está grávida ou pensa em engravidar? A preparação para a volta ao trabalho começa desde agora, mudando sua rotina dentro da empresa. A mãe já deve pensar na ideia de estar, daqui a um ano, em um cargo que tenha funções compatíveis com a flexibilidade, dentro do possível. "Algumas situações, mesmo difíceis, podem ser pensadas, como a redução das distâncias entre a creche, o trabalho e a casa, e até a redução do número de viagens,
dependendo do cargo da mãe. Há um grande problema nesse retorno às funções porque muitas empresas não são flexíveis com a mulher, achando que ela já tem que estar preparada para todas as atribuições de antes, e isso não acontece", afirma a ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, da Faculdade de Medicina da USP. Normalmente, é depois que a criança completa um ano de idade que tanto a mãe como a criança estarão plenamente adaptadas à nova rotina. "Um ano é o tempo básico de completa adaptação, é quando começa a tranquilidade. O filho já está tendo contato com outros alimentos e já está começando a andar. A mãe começa a perceber que o bebê já está mais independente e isso faz com que ela volte à rotina de antes, trabalhando melhor e voltando a ter a sexualidade melhor resolvida", explica Flávia Fairbanks.
Planejamento e praticidade fazem diferença
É durante o convívio com a criança que a mãe se prepara - e o bebê também - para a volta da mulher profissional. Uma das escolhas mais importantes é definir com quem a criança vai ficar. Normalmente, uma pessoa da família transmite mais segurança e tranquilidade para a mãe. "Mas se for uma creche ou uma babá, a mãe deve acompanhar a transição, indo com o bebê até a creche e acompanhando a adaptação do bebê com o local ou a pessoa. Se perceber que não deu certo, haverá tempo para escolher outra creche", explica Flávia Fairbanks. Outra dica da especialista é evitar vacinar a criança perto da volta ao trabalho: "Pode dar alguma reação adversa na criança em uma época em que nada, apenas o retorno ao trabalho, deve ser motivo de preocupação para a mãe". A familiarização com a mamadeira também deve ser acompanhada pela mãe e, por isso, o ideal é que cerca de 15 a 20 dias antes da volta ao trabalho, a mulher já comece a introduzir a mamadeira na vida da criança. "É importante que a mãe faça essa introdução, pois ela não deve transferir para uma babá a responsabilidade de alimentar o bebê se ele não está acostumado com aquela nova maneira de amamentação. A realidade da criança dali a um tempo será a mamadeira, nada mais indicado que a mãe participe dessa transição", conclui Flávia Fairbanks.
A amamentação
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança seja alimentada exclusivamente por leite materno até os seis meses de vida. Como a volta da mãe ao trabalho é antes desse período - a legislação permite que a mãe fique em casa até os seis meses mas a liberação é facultativa em cada empresa - a mulher ainda está no período de amamentação quando retorna ao papel de profissional. Ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli Borges Filho recomenda que a mulher tire um tempo durante o expediente para retirar o leite com bombinha extratora. "A mulher deve alimentar o bebê no seio antes e após o trabalho, mas deve usar a bombinha para retirar o leite excedente e levar para a casa. A retirada deve ser em condições adequadas de higiene e assepsia, sempre tendo muito cuidado com a validade do leite. Sob refrigeração, o leite materno tem validade de 24 horas, e enquanto congelado o prazo se estende para quatro ou cinco dias", explica o médico.
Segundo ele, a introdução da mamadeira antes dos seis meses aumenta as chances de desmame da criança, dificuldado a mamada no seio como antes do bico artificial. "Recomendo a todas as mães que não usem a mamadeira nesse período, oferecendo o leite em um copinho. Desde prematura a criança tem condições de receber o leite em copinho sem necessidade de mamadeira", afirma Domingos. Quando a produção de leite é intensa, a mulher precisa usar a concha de amamentação e uma alternativa para não desperdiçar o alimento é a doação para bancos de leite. Em casos opostos ou quando a produção de leite é normal, se não houver amamentação em torno de 30 dias a mulher, deixa de produzir o leite. "Quanto mais hormônio prolactina, mais leite a mãe vai ter. Como a sucção é o que estimula a produção do leite, se a amamentação diminuir haverá menos leite e a tendência é a produção desse hormônio cair", explica Domingos.
'Não' ao sentimento de culpa
De acordo com a psicóloga e coaching Márcia Belmiro, o mais importante na volta ao trabalho após a licença-maternidade não é a quantidade de tempo que se passa com o bebê e sim a qualidade desses momentos. Massagens, brincadeiras e conversas com o bebê são atitudes que minimizam o impacto da distância entre os dois: "Tem mãe que acha que não pode conversar com o bebê porque ele não vai entender. Ele não entende, mas sente. É importante a mãe contar ao bebê que no trabalho pensou nele, sentiu saudades e que está ali de volta para ficar com ele. Converse, cante, brinque, mostre que você está ali para ele", diz Márcia. Muitas mães sentem culpa por deixar a criança em casa, mas acredite, a vida continua e os dois vão sobreviver. "Retirar no trabalho e armazenar o leite materno tem um efeito psicológico imenso, além do físico. É um sentimento de 'eu estava no meu trabalho pensando em você'. Ela sabe que o bebê está se alimentando com o leite materno, é uma sensação maravilhosa. Mesmo distante", diz a psicóloga. A preocupação em não estar perto do bebê é normal, mas se a tensão não permitir acompanhar uma reunião até o fim sem achar que houve algo com a criança, a mulher precisa de uma assistência psicológica. "Além da depressão pós-parto, há também a depressão pós-amamentação. Se ela não consegue se concentrar, ou chora, mesmo sabendo que a criança está bem, ela deve perceber que essa emoção está muito intensa", explica Márcia Belmiro.
Fonte: http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/dicas/Como-se-preparar-para-a-volta-ao-trabalho-apos-a-licenca-maternidade.shtml
Oi Alê, tudo bem?
ResponderExcluirEstou passando por aqui primeiramente para retribuir a sua visita e mesmo sendo apaixonada pelo "Universo Azul"rsrs, às vezes gosto de dar uma espiadinha no "Universo Rosa" rsrs, vai que o próximo seja uma menina não é?
Preciso ficar informada rsrsrs, adorei suas dicas neste post =D
Bj
Mãe de moleque
Ps. Já estou te seguindo também.
Oi, td ótimo. Obrigada por retribuir a visitinha, :)
Excluirbj