A gente aprende tanta coisa com a maternidade, a gente aprende a rever nossos conceitos.
Antes de ser mãe, eu preciso admitir, sempre julgava a criação de uma criança quando via uma mãe não fazendo o que eu julgava ser o certo. Achava que mãe que decidia por uma cesárea ou não amamentar era uma pessoa de outro mundo. Achava que mãe que colocava o filho para dormir na própria cama estava colocando manha. ‘Como ela não consegue se organizar para arrumar a casa e ficar bonita para o marido?!’. ‘Nossa, ela dá presente para conseguir as coisas do filho!’. E por aí tantos outros julgamentos errados, sim, hoje olhando para trás foram julgamentos errados, porque uma das coisas mais importantes que a maternidade me ensinou foi não julgar.
Quando a gente é mãe descobre que tudo que se achava que sabia, na verdade, não é tanta coisa assim, ou até, não é nada. Aprendi que cada mãe tem a sua realidade, as suas experiências, os seus problemas, as suas vivências, então cada mãe tenta ser a melhor mãe do mundo do jeito que acha certo para o seu filho, pode até parecer errado para os outros, mas na realidade dessa mãe é o melhor a ser feito.
Não estou aqui levantando nenhuma bandeira ou criticando quem julga não, só estou fazendo minha própria auto-crítica :). É como aquelas situações em que a gente diz ‘ah se eu voltasse no tempo com a cabeça que eu tenho hoje’.
Também não estou dizendo que acho essas coisas certas ou erradas, apenas aprendi que eu não devo julgar. Posso até dar um conselho, se for apropriado, ou mesmo, em pensamento, ‘se fosse eu faria assim’ ou ‘eu prefiro assim’ ou ainda ‘para minha filha ou para mim isso não serve’.
Acho que a gente tem todo o direito de ter sua convicções sobre maternidade, mas como diz a música ‘cada um no seu quadrado’, o que pode ser ótimo e certo para um, pode não ser para outro. E se tem uma coisa que não existe são regras e leis quanto à maternidade, por mais que existam pessoas especialistas em sono, choro ou qualquer outra coisa, a maternidade ou maternagem, como se fala hoje, não é uma ciência exata.
Enfim, meu conselho é, não julgue e não se culpe, se informe sim, leia, peça opiniões, crie suas regras, sim porque regra única na área da maternidade não existe, amiga! A gente tem que aprender a não ser radical, avaliar, testar e filtrar, daquilo tudo que se leu ou ouviu, o que é bom para o nosso filho(a), para nós, para nossa vida, para nossa realidade.
Já tá virando jargão, mas seja uma mãe possível, não uma mãe perfeita!
bjs,
Alê
Blog Da Fertilidade à Maternidade
P.S.: Se gostou do post compartilhe o link, mas se for copiar o meu texto para ajudar outras pessoas, coloque a fonte com link e a autora. É mais justo com quem pesquisa e escreve sobre o assunto para tentar ajudar. Obrigada, Alê
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Muito bom Alê, acredito mesmo que julgar é fácil, quando não passamos pelo processo seja ele qual for, a coisa muda de figura quando vivemos a nossa esperiencia, acho que todo ser humano faz isso em algum momento da vida, faz parte do processo de crescimento!
ResponderExcluirEm tempo sua filha é muito linda, sua cara!
Beijos
Muito obrigada Juliana :)
Excluirbjs