Pesquisa demonstra, que a gestante pode modificar a carga genética do embrião, mesmo em óvulos doados!


Imagem: Reprodução Pinterest
Uma pesquisa da Fundação IVI(Instituto Valenciano de Infertilidade), demonstra, pela 1a vez, que a gestante tem influência na genética do embrião, podendo modificá-la, mesmo quando o óvulo é de doadora, em casos de tratamentos de reprodução humana.

O estudo da IVI, publicado pela revista científica Development, comprova que a comunicação entre gestante e embrião, no útero da mãe, exerce influência e modifica o genoma, ou seja, o código genético do futuro bebê. Isso, mesmo quando o óvulo é doado e também em casos de gestação de substituição. Essa descoberta muda por completo o paradigma da doação de óvulos e barriga de aluguel, por um lado proporciona mais tranquilidade para as mulheres que necessitam contar com óvulos doados para realizar o sonho de ter filhos, e por outro alerta sobre a importância das informações sobre a gestante nos casos em que a gestação é feita por uma 3a pessoa, que no Brasil é permitido apenas de forma voluntária por um membro da família do casal até 4o grau.
"Esta descoberta prova que existe intercambio entre gestante e embrião, algo que já suspeitávamos pela coincidência de algumas características físicas entre mães e filhos de tratamentos de reprodução humana com óvulos doados, bem como pela incidência de patologias dessas crianças relacionadas com circunstâncias da gestante como obesidade e tabagismo", explica Felipe Vilella.

Determinadas condições às que estão submetidas as mulheres durante a gestação acabam modificando suas células e consequentemente o endométrio, que é a via de comunicação entre a gestante e o bebê. Estas modificações fazem com que o líquido endometrial altere também sua composição, que quando recebida pelo embrião modifica seu desenvolvimento.

"Esta comunicação pode fazer com que o embrião expresse ou iniba funções específicas, provocando modificações que podem levar à transmissão de doenças como a Diabete e a Obesidade", esclarece Dra. Silvana Chedid, diretora do IVI São Paulo, "por isso este estudo abre as portas para evitar enfermidades quando sua causa é epigenética, ou seja, recebida pelo ambiente onde se desenvolve o embrião. Sabendo que existe o risco desta transmissão, no futuro poderemos detectar como impedir sua ação, como por exemplo, evitando a obesidade ou diabete transmitida de mãe para filho", completa Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador.

Esse estudo, a meu ver, também mostra como é importante os cuidados com a saúde na gestação!
Alê Nunes
Blog Da Fertilidade à Maternidade

Informações: Comunicação IVI Fertilidade

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* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!

6 comentários

  1. Nossa, isso muda muita coisa! Será que é verdade mesmo?

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    1. É sim Patrícia, a IVI é uma Fundação séria e publicou já a pesquisa internacionalmente.

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  2. Nossa! Achei muito interessante o post, não sabia dessas informações. Obrigada

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  3. Nossa, que incrível isso! Cada vez mais avançamos na medicina.

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  4. Nossa, muito interessante mesmo! Realmente, isso mostra a ligação da mãe com o bebê e que a gestante deve intensificar os cuidados com sua saúde! Muito importante!
    Suber beijo
    www.mamaeaprendiz.com

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  5. Super interessante!!Os cuidados na gravidez devem ser redobrados!!
    Bks

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