Já ouviu falar em inteligência emocional? É sobre isso que a nossa colunista Priscila Oliveira, vem nos ensinar neste post, como é importante ajudar as crianças a lidar com as emoções.
No mundo de hoje, corrido e globalizado, está cada vez mais difícil termos tempo para falar de sentimentos e pior ainda para sentirmos ou demonstrarmos algo.
O que se vê atualmente são pessoas cada vez mais adoecidas: depressivas, ansiosas, com compulsões das mais variadas e tudo isso por um só motivo: A falta de domínio e compreensão das emoções. Esses indivíduos não sabem como lidar com aquilo que sente, não sabem nem ao menos identificar tais sentimentos e isso faz com que elas se percam dentro de si mesmas. E por mais que as pessoas em volta tentem ajudar é impossível, pois como o outro vai entender o que eu não entendo?
Contudo, podemos mudar isso, a ajuda deve vir antes, lá no começo, quando se está ensinando a andar, falar, deve-se também ensinar a sentir e expressar o que se sente...
Como podemos fazer isso?
Você não precisa ter formação em psicologia para ensinar seus filhos a compreender e dominar suas emoções, pequenos estímulos no cotidiano podem fazer com que eles aprendam e se tornem adultos seguros de si e de seus sentimentos. Devemos estimular neles sua Inteligência Emocional.
Contudo, podemos mudar isso, a ajuda deve vir antes, lá no começo, quando se está ensinando a andar, falar, deve-se também ensinar a sentir e expressar o que se sente...
Como podemos fazer isso?
Você não precisa ter formação em psicologia para ensinar seus filhos a compreender e dominar suas emoções, pequenos estímulos no cotidiano podem fazer com que eles aprendam e se tornem adultos seguros de si e de seus sentimentos. Devemos estimular neles sua Inteligência Emocional.
A Inteligência Emocional é capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar outros indivíduos.
Aprendendo a identificar as emoções:
Para criança saber identificar, ela primeiro tem que aprender o que são as emoções e diferenciá-las. Dessa forma, uma maneira de iniciar esse processo é utilizar Cards com expressões faciais (como o exemplo abaixo) apresentando para criança cada emoção, juntamente com a entonação de voz adequada para expressar cada uma delas.
É interessante que os cards sejam personalizados, ou seja, que as fotos contidas nele sejam dos familiares, podendo ser o papai, a mamãe e até mesmo o bebê (porém as fotos da criança serão somente de alegria/sorrindo e tristeza/chorando, pois são mais fáceis dos pais identificarem).
Sempre demonstre para o seu filho o que está sentindo e divida com ele essas emoções, como por exemplo: Você conquistou algo ou vocês estão passando momentos agradáveis diga “Estou feliz, porque fui promovida no trabalho” ou “Estou alegre, porque estamos brincando juntos” e também para os momentos não tão bons ou ruins: “Estou triste hoje” ou “Estou com raiva”, ou ainda, “Estou com medo”... Você não precisa explicar o porquê, já que eles ainda não tem maturidade suficiente para entender certos assuntos, porém é importante para o crescimento emocional deles que observem as emoções dos pais e principalmente vejam como eles solucionam seus problemas, pois assim aprenderão a se expressar e lidar com as suas próprias situações emocionais.
Aprendendo a controlar as emoções:
Geralmente as crianças começam a demonstrar suas emoções, como frustração e raiva, a partir dos 18 meses, a conhecida fase das birras. Nessa fase eles iniciam a comunicação verbal e quando não são compreendidos ou atendidos expressam seu descontentamento através de crises de raiva.
Como identificar uma crise e o que fazer?
Não ter seus desejos e vontades realizadas são um dos gatilhos que fazem com que as crianças iniciem suas crises de raiva. Exemplo: Seu (a) filho (a) quer um brinquedo e você não pode comprar ou durante uma conversa ele (a) quer a sua atenção, ou ainda, ele (a) quer colocar uma roupa que você não acha apropriada, entre outros muitos motivos que fazem com que as mães discordem das vontades de seus filhos.
Para resolver essas questões primeiramente é preciso que haja diálogo entre pais e filhos. Sim, diálogo e não imposição... É claro que em certas situações não há como ceder, mas sempre tem um jeito de resolver as situações de forma pacífica. Uma ótima maneira de resolver é dando opções (no máximo duas) para seus filhos, por exemplo: “Você quer vestir o pijama verde ou azul?” ou “Você quer ver desenhos até a hora de dormir ou prefere que eu leia uma história?”. Entretanto se for uma ocasião em que não há escolha, como uma festa de família, não dê opções apenas diga: “Hoje nós vamos em uma festa na casa da Vovó, ela vai ficar feliz com a nossa presença!”
Outras questões e como resolvê-las:
Outro fator arriscado é tentar tirar o foco oferecendo guloseimas como: balas, pirulitos, biscoitos, sorvetes, etc. A criança pode aprendera usar esses alimentos para se distrair ou se acalmar e quando adulta adquirir uma compulsão alimentar. Quer dizer que não posso agradar meu(a) filho(a) com um biscoito ou balas? Sim, você pode, mas não durante uma crise de raiva... Espere a criança se acalmar e quando ela estiver tranquila, converse com ela sobre os motivos que a fizeram ficar triste ou com raiva e ai sim ofereça algo para agradar, abraços e beijos também são uma ótima forma.
Utilizando a inteligência emocional na educação de seus filhos você auxiliará no seu desenvolvimento, transformando-os em pessoas seguras que enfrentam os desafios da vida com positividade, sabem gerenciar suas emoções, conseguem se estabilizar após decepções, entre muitas outras capacidades.
Em breve postarei mais dicas e atividades estimulantes!
Quer ficar por dentro acesse
www.facebook.com/PriscilaOliveiraPsicopedagogaInfantil
P.S.: Gostou do post, então compartilha :), mas se for copiar cite a fonte, com link e a autora. É mais justo com quem pesquisa e escreve sobre o assunto para tentar ajudar. Obrigada, Alê
* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!
Aprendendo a identificar as emoções:
Para criança saber identificar, ela primeiro tem que aprender o que são as emoções e diferenciá-las. Dessa forma, uma maneira de iniciar esse processo é utilizar Cards com expressões faciais (como o exemplo abaixo) apresentando para criança cada emoção, juntamente com a entonação de voz adequada para expressar cada uma delas.
É interessante que os cards sejam personalizados, ou seja, que as fotos contidas nele sejam dos familiares, podendo ser o papai, a mamãe e até mesmo o bebê (porém as fotos da criança serão somente de alegria/sorrindo e tristeza/chorando, pois são mais fáceis dos pais identificarem).
Sempre demonstre para o seu filho o que está sentindo e divida com ele essas emoções, como por exemplo: Você conquistou algo ou vocês estão passando momentos agradáveis diga “Estou feliz, porque fui promovida no trabalho” ou “Estou alegre, porque estamos brincando juntos” e também para os momentos não tão bons ou ruins: “Estou triste hoje” ou “Estou com raiva”, ou ainda, “Estou com medo”... Você não precisa explicar o porquê, já que eles ainda não tem maturidade suficiente para entender certos assuntos, porém é importante para o crescimento emocional deles que observem as emoções dos pais e principalmente vejam como eles solucionam seus problemas, pois assim aprenderão a se expressar e lidar com as suas próprias situações emocionais.
Aprendendo a controlar as emoções:
Geralmente as crianças começam a demonstrar suas emoções, como frustração e raiva, a partir dos 18 meses, a conhecida fase das birras. Nessa fase eles iniciam a comunicação verbal e quando não são compreendidos ou atendidos expressam seu descontentamento através de crises de raiva.
Como identificar uma crise e o que fazer?
Não ter seus desejos e vontades realizadas são um dos gatilhos que fazem com que as crianças iniciem suas crises de raiva. Exemplo: Seu (a) filho (a) quer um brinquedo e você não pode comprar ou durante uma conversa ele (a) quer a sua atenção, ou ainda, ele (a) quer colocar uma roupa que você não acha apropriada, entre outros muitos motivos que fazem com que as mães discordem das vontades de seus filhos.
Para resolver essas questões primeiramente é preciso que haja diálogo entre pais e filhos. Sim, diálogo e não imposição... É claro que em certas situações não há como ceder, mas sempre tem um jeito de resolver as situações de forma pacífica. Uma ótima maneira de resolver é dando opções (no máximo duas) para seus filhos, por exemplo: “Você quer vestir o pijama verde ou azul?” ou “Você quer ver desenhos até a hora de dormir ou prefere que eu leia uma história?”. Entretanto se for uma ocasião em que não há escolha, como uma festa de família, não dê opções apenas diga: “Hoje nós vamos em uma festa na casa da Vovó, ela vai ficar feliz com a nossa presença!”
Outras questões e como resolvê-las:
- Quando seu(a) filho quer um brinquedo que você não pode comprar no momento: Dê atenção para ele(a), mostre que se importa, diga o quanto o brinquedo é bonito, mas diga também que um brinquedo desse é mais para o aniversário ou data comemorativa mais próxima, diga que ele(a) vai ganhá-lo quando essa data chegar que no lugar dele vocês podem levar outro brinquedo mais barato (ressalte as qualidades do brinquedo em questão) ou outra coisa como ir no parquinho e depois passar em uma sorveteria, enfim tire o foco, mas não minta para a criança dizendo a famosa frase: “Na volta a gente compra!”.
Não se esqueça de presentear a criança na data estipulada com o presente desejado, pois assim a confiança dela em sua palavra será fortalecida e ficará mais fácil convencê-la novamente, em outra ocasião, evitando novas frustrações. - Durante uma conversa: Ensine desde sempre a criança a aguardar sua vez e mostre que ela é importante também. Exemplo: A criança está falando sobre o dia dela e alguém interrompe... Peça para a pessoa aguardar e volte a ouvir o que a criança estava dizendo, assim que ela terminar dê atenção à outra pessoa. Assim ela vai aprender a compreender que todos tem a sua vez e que é preciso aguardar a vez dela de falar enquanto você conversa.
Outro fator arriscado é tentar tirar o foco oferecendo guloseimas como: balas, pirulitos, biscoitos, sorvetes, etc. A criança pode aprendera usar esses alimentos para se distrair ou se acalmar e quando adulta adquirir uma compulsão alimentar. Quer dizer que não posso agradar meu(a) filho(a) com um biscoito ou balas? Sim, você pode, mas não durante uma crise de raiva... Espere a criança se acalmar e quando ela estiver tranquila, converse com ela sobre os motivos que a fizeram ficar triste ou com raiva e ai sim ofereça algo para agradar, abraços e beijos também são uma ótima forma.
Utilizando a inteligência emocional na educação de seus filhos você auxiliará no seu desenvolvimento, transformando-os em pessoas seguras que enfrentam os desafios da vida com positividade, sabem gerenciar suas emoções, conseguem se estabilizar após decepções, entre muitas outras capacidades.
Em breve postarei mais dicas e atividades estimulantes!
Quer ficar por dentro acesse
www.facebook.com/PriscilaOliveiraPsicopedagogaInfantil
Pedagoga, Psicopedagoga Clínica e Institucional, Especializada em Estimulação de zero aos três anos pela Little Genius e UNIAPAE e colunista do Blog Da Fertilidade à Maternidade.
P.S.: Gostou do post, então compartilha :), mas se for copiar cite a fonte, com link e a autora. É mais justo com quem pesquisa e escreve sobre o assunto para tentar ajudar. Obrigada, Alê
* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!
Adoro atividades que estimulem as crianças.
ResponderExcluirSempre muito bom ler sobre o tema.
Fico muito feliz que tenha gostado!
ExcluirLogo estarei postando aqui no BLOG outras matérias que falem sobre estimulação.
Abraços,
Priscila Oliveira.
Tai uma coisa bem complicada né? porque vai da personalidade, embora nos pais possamos sim ajudá-los. Por aqui tentamos ajudar a Lara, já que ela é bem explosiva.
ResponderExcluirhttp://www.arianebaldassin.com/
Muito bom o texto. Ótimo tema!
ResponderExcluirParabens!
Camila
www.mammys.combr
As dicas são ótimas e coloco em prática muita coisa dita. Porém, ainda preciso muito aprender a controlar minhas emoções,. pois em momentos de birra ainda me vejo perdendo o controle e sendo agressiva. Adorei o post e irei estudar mais sobre o tema.
ResponderExcluirMuito bom! Gostei muito das dicas;
ResponderExcluirAssunto muito importante, eu mesma tenho dificuldade em fazer o Luan se expressar as vezes.
ResponderExcluirTexto maravilho
ResponderExcluirTexto fantastico pois por aqui meu filho as vezes nao fala tudo o que sente, mais incentivo e muito.
ResponderExcluirBjs
Mari - Vamos Mamaes
Realmente, não é fácil controlar nossas emoções, mas com certeza o mais difícil é expressar cada uma delas. Como explicar para uma criança o que é cada sentimento, cada emoção... Adorei o texto👏👏👏👏👏
ResponderExcluirBeijos Mila (@mundodamae)