O útero infantil é quando o útero não se desenvolve como deveria, o que pode acarretar alguns problemas hormonais, de fertilidade e para manter uma gravidez.
A maior dúvida é se é possível engravidar? Sim é possível, mas é preciso um bom acompanhamento médico tanto na fase de tentativas, quanto no pré-natal (após engravidar). Antes de engravidar, é importante tratar, para preparar o útero para receber o bebê, e, assim, diminuir os riscos de perdas gestacionais.
Pesquisei um pouco e encontrei algumas informações:
O útero infantil, chamado de hipogonadismo hipotrófico, é uma má formação em que o útero que não se desenvolveu completamente e mantém as mesmas medidas do útero na infância. O corpo do útero tem a mesma medida ou uma medida muito próxima do colo do útero, quando o corpo do útero deveria ser maior.
O diagnóstico do útero infantil é feito via ultrassom (volume do útero menor que 25 cm ou 30 cm – alguns afirmam 30 cm, porém há estudos em que mulheres com útero de volume entre 25 e 30 cm que podem ser considerados normais e não significam útero infantil). No exame observa-se que o corpo do útero tem a mesma medida ou uma medida muito próxima do colo do útero, quando o corpo do útero deveria ser maior.
Nem sempre a mulher apresenta sintomas, mas os que podem ocorrer são:
- 1a menstruação tardia;
- Órgãos sexuais pouco desenvolvidos;
- Ausência de pêlos pubianos e nas axilas;
- Mamas pouco desenvolvidas;
- Volume do útero menor que 30cm na vida adulta;
- Menstruação irregular;
- Dificuldade para engravidar (infertilidade);
- Abortos espontâneos.
Medicamentos à base de hormônios, que estimulam a produção de FSH, são recomendados como forma ideal de tratamento, para promover o correto crescimento do útero, especialmente se a mulher tem outros problemas associados, como a hipofunção dos ovários. Isso fará a mulher voltar a ovular e conseqüentemente ao útero se desenvolver.
Mas o tratamento não deve ser feito somente quando a mulher quiser engravidar. Mesmo mulheres que não querem engravidar rapidamente, também podem realizar este tratamento, mas devem utilizar um método anticoncepcional de barreira como o DIU ou a camisinha ou mesmo somente alterando a pílula que tomam, por uma outra mais fraca, mas igualmente eficaz como método anticoncepcional.
Fontes: http://www.tuasaude.com/ e http://linksaudavel.com.br/
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