Tireoidite de Hashimoto atrapalha a fertilidade e a gravidez?!

Tireoidite de Hashimoto, ou tireoidite linfocítica crônica, popularmente chamada de tireóide de Hashmoto, é uma doença autoimune, cuja principal característica é a inflamação da tireoide causada por um erro do sistema imunológico. Na tireoidite de Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Esses anticorpos provocam a destruição da glândula ou a redução da sua atividade, o que pode levar ao hipotireoidismo por carência na produção dos hormônios T3 e T4.


Essa doença pode ter um fator genético, acomete mais mulheres e tem maior probabilidade de acontecer a medida que as pessoas envelhecem.

A Tireoidite de Hashmoto causa problemas na fertilidade (disfunção hormonal e problemas de ovulação) e na gravidez (problemas no desenvolvimento do bebê), quando a pessoa desenvolve o hipotiroidismo.

Não existem sinais e sintomas típicos da tireoidite de Hashimoto, pois a evolução é lenta, eles aparecem quando o hipotireoidismo acontece. Sendo os mais comuns cansaço, depressão, falta de iniciativa, pele seca e fria, prisão de ventre, edema duro no pescoço, diminuição do apetite, sonolência, intolerância ao frio, ganho de peso, cãibras, alterações menstruais e de libido, anemia, etc. Com a progressão da doença, os sintomas se agravam. A pessoa se sente cada vez mais cansada e com menos energia. Pode apresentar, também, aumento no tamanho da tireoide e, consequentemente, a formação do bócio (“papo”).

Ainda não se sabe ao certo o que faz o organismo produzir anticorpos contra as células da tireoide, mas existem hipóteses de que as infecções virais ou bacterianas, a exposição a certos medicamentos e ao iodo, partos e fatores genéticos estejam envolvidos nesse processo.

O diagnóstico é feito através de exames de sangue das taxas hormonais de T3, T4 e TSH.

O tratamento é a reposição hormonal, quando já se apresenta hipotiroidismo. Quando ainda não há alterações deve ser feito acompanhamento médico períodico, com avaliação hormonal. Na gravidez o acompanhamento deve ser ainda mais rigoroso, de preferência com o obstetra e um endocrinologista.

Alê Nunes
Blog Da Fertilidade à Maternidade

Fontes: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?414 e http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/tireoidite-de-hashimoto/

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* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!

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