Seguidamente recebo dúvidas de mulheres que se submeteram a uma laqueadura e algum tempo depois, pelo mais variados motivos, acabam querendo novamente engravidar. Então pesquisei um pouco sobre o assunto da reversão para postar aqui.
A reversão da laqueadura, chamada de salpingoplastia, é um procedimento cirúrgico complexo. Quanto mais cedo a mulher esterilizada procurar a reversão, maior a chance de sucesso, pois quanto menor o tempo de laqueadura, maior é a chance dela engravidar novamente.
A possibilidade de reversão varia de acordo com a técnica utilizada. Laqueaduras com anel plástico ou clipes de titânio, onde se interrompe a passagem das trompas sem cortá-las, são possíveis de reverter. Mas nos casos que foi feita uma salpingectomia, que é a retirada das trompas, a reversão não é possível.
Sendo possível a reversão e acontecendo com sucesso, em média, as mulheres demoram entre 6 meses a um 1 para conseguir engravidar. Mas o sucesso da cirurgia, também depende de outros fatores, como:
* o comprimento e a vitalidade dos segmentos de trompas a serem unidos;
* a habilidade do microcirurgião;
* a idade da mulher no momento da cirurgia para reversão (médicos não indicam após os 35 anos);
* o método utilizado para laqueadura tubária;
* a quantidade de tecido de cicatrização na região da cirurgia;
* a qualidade do espermograma do parceiro;
* a presença de outros fatores de infertilidade.
Quando não é possível a reversão, ou quando a reversão não teve êxito, a alternativa é à fertilização in vitro (FIV) ou à transferência de embriões.
Fontes: http://guiadobebe.uol.com.br/planej/reversao_da_laqueadura.htm e http://www.minhavida.com.br/conteudo/1843-e-possivel-reverter-a-laqueadura44-doutor.htm
Alê Nunes
Blog Da Fertilidade à Maternidade
P.S.: Gostou do post, então compartilha :), mas se for copiar cite a fonte, com link e a autora. É mais justo com quem pesquisa e escreve sobre o assunto para tentar ajudar. Obrigada, Alê
* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!
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