Se já é necessário cuidar da alimentação sempre, na gravidez esses cuidados devem ser redobrados. Afinal, uma boa nutrição tem relação direta com a saúde da mãe e do bebê, tanto na vida intra-uterina como no futuro. A obesidade na gravidez é um problema comum e perigoso. Cerca de 45% das mulheres obesas no mundo ganharam peso após a gravidez. Para a psicóloga e criadora do método de emagrecimento Forma Leve, Yara Daros, a fome não é apenas uma necessidade fisiológica, também pode estar associada a alterações psicológicas e emocionais, como períodos de ansiedade e fragilidade, que podem levar à compulsão alimentar.
De acordo o RDI (Recommended Dietary Intakes), tabela com as recomendações universais sobre alimentação, gestantes a partir do terceiro mês de gravidez devem ingerir apenas 300 calorias a mais do que o normal, totalizando 2.800 calorias por dia. Considera-se que as gestantes de baixo peso ganham em torno de 15 kg; as de peso.
“As mulheres que ganham muito peso durante a gravidez têm hábitos alimentares ruins que, possivelmente, continuam depois do nascimento do bebê. Para as que iniciam a gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum aumento calórico é recomendado”, explica Yara. Ela complementa que, no entanto, o período de gestação não é o mais adequado para perder peso e é fundamental que a gestante com sobrepeso receba orientação alimentar adequada para não colocar a sua vida e a de seu bebê em risco.
Portanto é necessário tomar alguns cuidados para regularizar o ganho de peso durante a gravidez e evitar complicações decorrentes desse aumento como o diabetes gestacional, a hipertensão ou a pré-eclâmpsia, especialmente ao final da gestação, já que esses males são de duas a seis vezes mais comuns em mulheres com sobrepeso.
Recomenda-se assim, a ingestão de 1,5 a 2 litros de água por dia; o consumo de pelo menos três frutas, além de verduras e legumes no almoço e jantar, afinal esses alimentos são ricos em fibras, fundamentais para prevenir a prisão de ventre, muito comum durante a gravidez; ingerir pequenas quantidades de alimento, várias vezes ao dia; evitar a ingestão de líquidos durante as refeições; comer carne, por ser rica em ferro juntamente com vitamina C, que aumenta sua absorção; amamentar, pois além de ser benéfico ao bebê, aumenta o gasto calórico em cerca de 500 calorias por dia.
A obesidade durante a gestação também está associada ao maior índice de mortalidade dos recém-nascidos, principalmente no período perinatal, além do nascimento de crianças com defeito no tubo neural, estrutura que dá origem ao cérebro e à medula. A média de peso dos bebês também é maior que o normal, o que pode provocar riscos obstétricos durante o parto, contribuindo para a maior taxa de cesáreas.
Evite problemas para sua saúde e a de seu bebê. Cuide da sua alimentação!
Olá amiga adorei seu post eu nao engordei muito nao exatamente até agora 12 kl mas só de barriga ainda bem né, mas fiko empressionada a diferença de uma gravida pra outra tenho varias amigas que engordaram 22,24,18 kl na gestaçao pq sera a diferença é na alimentaçao de cada uma ou do bebe que é grandee confesso que fiko sem entenderr...
ResponderExcluirbjossssss e adoro vir akii sempre saiu atualizada meus parabéns kkk
bjosssss
Oi amiga, olha varia muito pelo biotipo, tem mulheres que tem mais propenção a engravidar, tb a alimentação claro, se a grávida faz ou não algum exercício físico, se tem algum outro problema de saúde, se está retendo líquido, hipertensão, ... Enfim, cada caso tem que ser avaliado.
ResponderExcluirEu mesma engordei 20kgs, comecei a reter muito líquido, tando que já saí do hospital com 8 kgs a menos e 3 meses depois já estava com o meu peso normal.
Por isso é importante um bom pré-natal, pois aí a médica avalia se o ganho de peso pode ser um problema ou não.
Vc está super bem, o bom é que aí rapidinho vc recupera teu peso depois.
bjs,
Alê