Como tudo na vida exige um equilíbrio, no caso da gestação não é diferente. Poucas mulheres sabem, mas peso demais ou de menos pode ser um obstáculo na vida de quem deseja engravidar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é um distúrbio mais comum do que parece e afeta entre 15% e 20% dos casais no mundo.
De acordo com o ginecologista e obstetra Newton Busso, fundador do Projeto Beta de Reprodução Assistida com Responsabilidade Social e Professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o excesso de peso implica na produção elevada de determinados hormônios que podem interromper a ovulação.
Sendo que estatísticas apontam que entre 8% e 10% das mulheres que desejam engravidar encontram-se acima do peso.
Com quilos extras, é comum a mulher ter ciclos irregulares, ovular com menor freqüência e assim ter as chances de gestação reduzidas. Isso acontece porque o aumento da gordura corporal eleva a produção de estrógeno que provoca um desequilíbrio que manda uma mensagem à hipófise de que não é mais necessário liberar mais hormônios aos ovários.
O ideal nesses casos é a mudança de hábito: a adoção de uma dieta equilibrada associada à prática regular de exercícios físicos.
E mais: a obesidade também altera os níveis de insulina liberados pelo pâncreas, desencadeando uma superprodução de hormônios masculinos e gerando uma interrupção na liberação dos óvulos.
Por outro lado, um índice de gordura corporal abaixo de 17% significa uma produção menor de determinados hormônios, como o estrógeno, por exemplo, e uma possibilidade de interrupção na ovulação. Muitas vezes, lembra o especialista, essa magreza excessiva está associada à prática desmedida e exagerada do esporte ou envolve casos mais graves de anorexia ou bulimia.
Quem se encaixa em um dos casos acima e está tentando engravidar, deve procurar a ajuda de um especialista para investigar o que está acontecendo com o organismo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, inférteis são aqueles casais que estejam tentando engravidar há mais de um ano, mantêm relações sexuais com freqüencia e não usam métodos contraceptivos.
Fonte: Blog Zazou
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