Eis uma questão onde a ambivalência de emoções está presente a cada dia, mesmo quando um dos parceiros diga que sempre fez parte de seus planos a maternidade ou paternidade. Em algum momento a dúvida se instala, os mais variados temores se manifestam e até se dá graças quando a gravidez não se torna real. Homens e mulheres vivenciam a mesma alternância de intensas emoções.
Desde que o mercado de trabalho evoluiu no sentido de oferecer melhores oportunidades de desenvolvimento e crescimento para a mulher, exigindo sua presença na participação do orçamento doméstico e familiar ou mesmo para assumi-lo completamente,ela está cada vez mais adiando o projeto da maternidade para um momento de maior estabilidade financeira e emocional.
O relógio biológico já não causa a mesma preocupação, porque há outros métodos a se apoiar e a serem considerados.
Não é rara a mulher que decide investir toda sua energia e vitalidade no sucesso profissional, vivendo a vida como autêntica executiva que é, com viagens, reuniões e compromissos inadiáveis.
Muitos homens também não têm como objetivo primordial a constituição de uma família. Querem curtir a vida a dois ou com amigos sem filhos, sem as preocupações com horários e cuidados básicos que a criança muito nova exige.
Alguns casais decidem adotar bichinho de estimação na esperança de preencher a lacuna deixada pelo vazio de crianças correndo e brincando pela casa. Pode surtir efeito por um tempo, pois não deixa de ser novidade mas, obviamente, é tão diferente quanto frustrante para quem deseja ter um filho.
Outros homens se ressentem quando a escolha da parceira não é igual à que ele possui, uma vez que o corpo que irá abrigar o futuro ser é dela e, sendo assim, o peso da decisão dela é maior.
Mas os motivos para se decidir se terão ou não filhos e o momento de iniciar uma família são diversos e podem ser conscientes ou inconscientes e envolvem a história de cada um, da família da qual descendem, o momento que estão vivenciando, o medo de não dar conta das novas responsabilidades que virão e que serão para a vida toda, temor de perder ou de dividir o amor do outro em prol do bebê.
Vai-se formando, assim, uma etapa crítica na vida do casal, porque se apenas um está envolvido com o desejo de ter filho, a distância entre os dois vai-se fazer presente e aumenta, desentruturando uma relação que parecia equilibrada e sólida.
Alguns casamentos não resistem e tão logo a relação termine e, com certa frequência, alguém já inicia a formação de uma família com outra pessoa.
Por ser um projeto de vida da maior seriedade e importância, que envolve mudanças profundamente significativas, seria ideal que fosse abordado muito cedo na relação, quando cada um pudesse expressar livremente o que pensa e sente a respeito e mesmo se, porventura, mudasse de opinião ao longo do tempo, para que não haja uma quebra muito grande de expectativas sobre o que esperar do parceiro e as mudanças que ocorressem pudessem ser elaboradas e superadas.
Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Fonte: Guia do Bebê
Oi Alê!
ResponderExcluirAdorei a matéria,muito interessante e de grande utilidade amiga!
Obrigada por me manter sempre informada e atualizada,adoro teu blog e tuas postagens!
Bjão querida!
Amei esse post...
ResponderExcluirbjos
Oi meninas, que bom q gostaram, eu achei o texto bem interessante e atual tb.
ResponderExcluirAninha, vc sempre muito carinhosa amiga!
Mil bjos,
Alê