Os exames que você e seu companheiro devem fazer antes de engravidar!
Alguns exames são básicos para avaliar a saúde da mulher que pretende engravidar, como a sorologia para rubéola e toxoplasmose, glicemia, papanicolau e ultra-sons para diagnosticar possíveis malformações dos órgãos reprodutivos. Para o casal, os especialistas recomendam um hemograma (para verificar anemias, infecções ou inflamações), sorologia para hepatites, sífilis e HIV, e a tipagem sanguínea. É aconselhável que o homem se submeta a um espermograma para checar a saúde dos seus espermatozóides. Todos esses problemas podem afetar a chance de gravidez ou a própria gestação, mas, quando detectados antes, são resolvidos com vacinas e tratamentos. Outras atitudes são preventivas, como o casal parar de fumar (para a gestante não ser uma fumante passiva), e a mulher tomar ácido fólico antes e durante os três primeiros meses de gestação, além de estar com um peso adequado.
Não é só a saúde física que sai ganhando. A mental também. "A preparação para a gravidez me deixou muito mais tranqüila sobre os nove meses", conta a atriz Carolina Novak. Quando decidiu ter o segundo filho, Carolina tomou uma decisão séria: ela e o marido pararam de fumar. "Troquei os cigarros pelos exercícios, assim, além de não engordar, consegui emagrecer três quilos", lembra. Também foi ao dentista para ter certeza de que estava tudo em ordem - outra boa sugestão dos médicos. Um mês depois, estava grávida.
Mais tarde
Como atualmente muitas mulheres deixam para engravidar depois dos 30 anos, outros cuidados estão entrando na lista dos médicos quando o tema é gravidez. "Nessa faixa etária, são comuns problemas como endometriose e miomas, que normalmente já estão sendo controlados pela mulher que tem o hábito de consultar o ginecologista anualmente. Mas, quando não é o caso, a atenção médica deve voltar-se em primeiro lugar para essas questões, de modo a deixar o organismo saudável para a gravidez", alerta Jonathas Borges Soares, da Unidade de Reprodução Assistida, do Hospital e Maternidade Albert Einstein. Ele lembra, ainda, que mulheres mais velhas merecem mais cuidados com a pressão arterial e o funcionamento da tiróide, dois aspectos que também costumam complicar uma gestação. Ambos podem causar problemas no desenvolvimento do feto, mas são perfeitamente controláveis com medicamentos.
Mulheres que passaram por abortos ou tiveram alguma complicação na última gravidez devem fazer uma pesquisa mais extensa para diagnosticar as causas e poder tratá-las. Existem os motivos anatômicos (a má formação de útero ou das trompas, verificada com ultra-som e a histerossalpingografia), hormonais (a falta ou o excesso de hormônio pode dificultar a gravidez), infecciosos (uma infecção urinária, por exemplo, pode causar partos prematuros) e imunológicos (doenças auto-imunes, como lupus, e distúrbios circulatórios, como trombose). "Às vezes o problema é adquirido. Abortos repetitivos, que levaram a várias curetagens, por exemplo, podem reduzir a cavidade uterina, o que levará a outro aborto", explica Jonathas. A questão também pode ser genética, como alterações cromossômicas no feto. Nesse caso, o indicado é fazer um aconselhamento genético. E é preciso lembrar que, apesar dos avanços da medicina, nem todas as complicações têm uma causa identificável, o que não significa que elas não possam ter solução e resultar em uma gravidez bem-sucedida. Por isso, cuide de tudo o que estiver inadequado, mantenha sua saúde em dia e boa sorte.
Fonte: Revista Crescer
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