O nascimento do primeiro filho muda a vida de um casal bem mais do que a gente consegue imaginar antes do parto. Junto com os sentimentos felizes da chegada do bebê e da união motivada pela responsa que colocar um novo ser humano no mundo gera, há certo estremecimento na vida daquele marido e daquela mulher. Dá para dizer que o abalo sísmico é quase certo. A diferença está na escala Richter: pode ser um tremorzinho ou um terremoto daqueles.
Nada de errado em passar por uma fase difícil, estranha, no casamento logo que as crianças chegam. Afinal, a história que antes envolvia duas pessos agora inclui uma terceira, que precisa de cuidados e atenção em tempo quase integral. Dizemos "quase" porque é preciso reservar um tempo exclusivo para o casal, separado do bebê. “Mesmo antes da chegada do bebê, já quando o casal passa a planejar a gravidez, ambos começam a idealizar como será a vida em família, tanto o lado bom como o ruim.
Os filhos são vistos como união e harmonia, mas é preciso lidar com a mãe que a mulher vai ser na realidade, com o pai que o homem vai ser de fato e como será, mesmo, o bebê. Isso também contribui para mexer no relacionamento do casal”, aponta a terapeuta Sandra Fedullo Colombo, mãe de Ivan e Larissa e madrasta de Giuliano e Giancarlo, especialista em terapia familiar. A terapeuta explica aquilo que parece óbvio, mas que é tão complicado de fazer na prática. "é preciso saber separar o casal parental, que tem como prioridade os filhos, do casal conjugal, que tem como prioridade o relacionamento afetivo e amoroso.
O primeiro ano de vida do filho costuma pedir muito mais do homem e da mulher como pais, e é normal que os pais se sintam um pouco engolidos pelas dúvidas: será que estou fazendo o certo?; será que não poderia me doar mais?; será que estou sendo um bom pai?". É aí que, se pai e mãe se esquecerem de que também são homem e mulher, o relacionamento sofre. “O casal conjugal não precisa estar em primeiro lugar, mas precisa ter o seu lugar, pois não há amor que seja eterno se não se cuida dele”, alerta a terapeuta, que sugere que os dois procurem, desde a gravidez, tentar separar um tempo para jantar juntos, ir ao cinema ou ao teatro.
E, nesses momentos, falar sobre eles, não sobre os assuntos dos filhos. Se no começo não der para fazer isso muitas vezes, por conta da amamentação, dos cuidados e da própria consciência tagarela, tudo bem. Mas é preciso dar um jeitinho de papear e curtir um tempo juntos enquanto o bebê dorme e não se esquecer de que só existem pai e mãe porque, antes, existiu um relacionamento de casal.
CONSULTORIA: SANDRA FEDULLO COLOMBO, MÃE DE IVAN E LARISSA, MADRASTA DE GIULIANO E GIANCARLO
Nada de errado em passar por uma fase difícil, estranha, no casamento logo que as crianças chegam. Afinal, a história que antes envolvia duas pessos agora inclui uma terceira, que precisa de cuidados e atenção em tempo quase integral. Dizemos "quase" porque é preciso reservar um tempo exclusivo para o casal, separado do bebê. “Mesmo antes da chegada do bebê, já quando o casal passa a planejar a gravidez, ambos começam a idealizar como será a vida em família, tanto o lado bom como o ruim.
Os filhos são vistos como união e harmonia, mas é preciso lidar com a mãe que a mulher vai ser na realidade, com o pai que o homem vai ser de fato e como será, mesmo, o bebê. Isso também contribui para mexer no relacionamento do casal”, aponta a terapeuta Sandra Fedullo Colombo, mãe de Ivan e Larissa e madrasta de Giuliano e Giancarlo, especialista em terapia familiar. A terapeuta explica aquilo que parece óbvio, mas que é tão complicado de fazer na prática. "é preciso saber separar o casal parental, que tem como prioridade os filhos, do casal conjugal, que tem como prioridade o relacionamento afetivo e amoroso.
O primeiro ano de vida do filho costuma pedir muito mais do homem e da mulher como pais, e é normal que os pais se sintam um pouco engolidos pelas dúvidas: será que estou fazendo o certo?; será que não poderia me doar mais?; será que estou sendo um bom pai?". É aí que, se pai e mãe se esquecerem de que também são homem e mulher, o relacionamento sofre. “O casal conjugal não precisa estar em primeiro lugar, mas precisa ter o seu lugar, pois não há amor que seja eterno se não se cuida dele”, alerta a terapeuta, que sugere que os dois procurem, desde a gravidez, tentar separar um tempo para jantar juntos, ir ao cinema ou ao teatro.
E, nesses momentos, falar sobre eles, não sobre os assuntos dos filhos. Se no começo não der para fazer isso muitas vezes, por conta da amamentação, dos cuidados e da própria consciência tagarela, tudo bem. Mas é preciso dar um jeitinho de papear e curtir um tempo juntos enquanto o bebê dorme e não se esquecer de que só existem pai e mãe porque, antes, existiu um relacionamento de casal.
CONSULTORIA: SANDRA FEDULLO COLOMBO, MÃE DE IVAN E LARISSA, MADRASTA DE GIULIANO E GIANCARLO
Um bebê, um casamento e uma revolução
por Cíntia Marcucci, filha de Mariza e Emiliano
por Cíntia Marcucci, filha de Mariza e Emiliano
As amigas Stacie Cockrell, mãe de Jaclyn, James e Ross; Cathy O’Neill, mãe de Kate, Maeve e Evelyn e Julia Stone, mãe de Theo e Henry, procuraram muito, mas não conseguiram encontrar um livro que falasse sobre como um bebê revoluciona o relacionamento de um casal e torna noites e dias um tanto quanto...estressantes. O jeito foi partir para ação e escreverem, elas mesmas, sobre as inúmeras turbulências que acompanham a maternidade e a paternidade. Mas nada de drama: o texto delas no livro Casamento à prova de bebês (ed. Sextante, R$ 24,90), recém-lançado no Brasil, é leve e bem-humorado, como você confere no trechinho que publicamos aqui no site com exclusividade e também na entrevista que as autoras nos concederam.
P&F- Quanto tempo vocês esperaram para ter filhos depois que se casaram? E qual seria esse tempo ideal?
CATHY – Cada casal é único e não há uma fórmula mágica. Algumas pessoas engravidam direto na lua de mel e vão superbem. Enquanto outros podem ter problemas de fertilidade e esperar mais para terem um bebê. Tudo depende das circunstâncias, mas com certeza ajuda se os dois tiverem um tempo juntos antes dos filhos, assim podem saber o que mexe com o outro e como cada um funciona
STACIE – Ross e eu e a Cathy e o Mike ficamos juntos por quatro anos antes do primeiro filho. Já o Gordon e a Julia apenas dois.
JULIA – Em tese, se vocês têm um tempo juntos como casal antes de começar uma família, as vantagens são ter oportunidades como conversar sobre como imaginam suas funções como pais e ter tempo para fazer coisas que você não poderá fazer (ou então não vai querer fazer) com um bebê, como fazer um mochilão na Ásia, correr uma maratona ou explorar o Pólo Norte.
P&F – Qual foi o maior problema que vocês enfrentaram no relacionamento após os bebês?
STACIE– Todos, na verdade. É uma espécie de tempestade perfeita. A brincadeira sobre bebês serem uma granada jogada num casamento não é tão absurda. Eles simplesmente explodem em suas vidas e seus corações. Ser mãe (ou pai) muda tanto o que queremos e precisamos de nossos parceiros e nós somos desafiados a lidar com essas mudanças entre trancos, barrancos e uma sonequinha de 30 minutos.
JULIA – Mas nossos maridos todos diriam que o pior foi o sexo.
CATHY – Ah, com certeza! Eles definitivamente não estavam muito preocupados com quem estava lavando a roupa, mas com quem estava fazendo (ou não estava fazendo) o quê com quem no quarto! Mas, sério, são todas essas coisas: a divisão do trabalho – lidar com a montanha de responsabilidades que acompanham ser pai e mãe podem levar a neurose – uma batalha sem fim acerca de quem está fazendo mais ou quem é o mais forte. A sexualidade ínfima de uma nova mãe. A tentativa de encontrar o equilíbrio na sua vida pós-bebê. São todas grandes revoluções na vida e todas levam um tempo para serem solucionadas. Não ocorre da noite para o dia
P&F – Lendo o começo do livro, percebi que todas vocês conseguiram encarar essas turbulências com senso de humor. Mas quanto tempo levou para vocês transformarem a sensação de loucura e frustração para a habilidade de administrar os problemas?
JULIA – Ha! Escrever um livro sobre isso foi o ponto de mudança para nós! Precisamos escrever o livro que precisávamos ler.
CATHY – O período “recém-nascido” foi sem dúvida o mais desafiador. A privação do sono pode transformar até a pessoa mais sã em uma maluca insana fora de controle.
STACIE – A boa notícia é que chega um ponto em que as coisas começam a ficar mais fáceis. As crianças vão crescendo e ficando mais auto-suficientes e você percebe que tem mais tempo para se focar em você mesma e em seu casamento.
P&F – Vocês acham que existem sinais de que um casamento vai ou não sobreviver à chegada das crianças?
STACIE – De novo tem o lance de cada casal ser diferente. Nós todos temos expectativas diferentes e diferentes níveis de tolerância para os comportamentos irritantes ou incompreensíveis dos nossos parceiros
CATHY – Acho que é a inabilidade em se comprometer. Uma falta de vontade de tentar entender de onde seu parceiro veio e ceder à tentação de culpar seu companheiro por sua infelicidade também são coisas que podem levar vocês ladeira abaixo.
JULIA – É importante saber que você não está sozinho. A maioria dos casais passa por um momento muito desafiador em seu relacionamento quando têm filhos, não importa o quão felizes eles estejam com a chegada deles. Essas questões não são pessoais, são universais. Olhar tudo com um pouco de perspectiva, que é o que esperamos que as pessoas façam depois de lerem nosso livro, ajuda muito a aliviar a pressão e agir como um time.
P&F – Como está o casamento de vocês agora? Vocês conseguiram organizar tudo como uma família?
JULIA – Sim, nós temos tudo resolvido agora e nossos casamentos são perfeitos!
STACIE – Afe, ela é sempre a mais sarcástica. Nossos casamentos são trabalhos em progresso e, honestamente, não queremos que seja de outro jeito. Mas nós já sabemos quando aparece um sinal de que devemos prestar atenção em algo e o que fazer se o barco do matrimônio começar a sair da rota.
CATHY – Quais são esses sinais de alerta? Cansaço (de novo aquela coisa de não dormir), sentimentos de martírio, falta de sexo. Quando essas coisas começam a acontecer é um sinal de que é hora de cuidar um pouco de você (dormir um pouco, fazer alguma atividade física, ler um livro, o que for) e também um tempo a dois (sair à noite, dar uma volta juntos, dormir fora, se vocês puderem). São coisas simples, mas que fazem muita diferença.
P&F – O que está melhor agora no relacionamento de vocês do que era antes das crianças?
STACIE – Durante o processo de escrever o livro, nós todos (nossos maridos inclusos) aprendemos que devemos ajudar uns aos outros para ter tudo em vez de competir para ter tudo. Nós também aprendemos a expressar nossa admiração mais frequentemente e a garantir que temos um tempo de adultos juntos para permanecermos conectados como marido e mulher.
CATHY – Aprendemos a maravilhosa arte de morder a língua de vez em quando. Como mulheres, podemos todas baixar um pouco nossas expectativas e adotar um padrão “bom o suficiente é bom o suficiente” como pais e na manutenção da casa. E nossos maridos (na maioria das vezes) entendem quão importante são suas contribuições em casa, para nós e para as crianças. E quando rola um conflito nós focamos em resolvê-lo em vez de deixar para lá.
JULIA – Não há dificuldade que não enfrentemos para ter o privilégio de sermos pais. A ligação que você firma com seu companheiro quando se tem um filho é extraordinária. Ninguém na face da Terra vai amar mais seus filhos do que você. É desafiador, às vezes assustador, e de longe a melhor experiência que você pode dividir com outra pessoa.
P&F- Quanto tempo vocês esperaram para ter filhos depois que se casaram? E qual seria esse tempo ideal?
CATHY – Cada casal é único e não há uma fórmula mágica. Algumas pessoas engravidam direto na lua de mel e vão superbem. Enquanto outros podem ter problemas de fertilidade e esperar mais para terem um bebê. Tudo depende das circunstâncias, mas com certeza ajuda se os dois tiverem um tempo juntos antes dos filhos, assim podem saber o que mexe com o outro e como cada um funciona
STACIE – Ross e eu e a Cathy e o Mike ficamos juntos por quatro anos antes do primeiro filho. Já o Gordon e a Julia apenas dois.
JULIA – Em tese, se vocês têm um tempo juntos como casal antes de começar uma família, as vantagens são ter oportunidades como conversar sobre como imaginam suas funções como pais e ter tempo para fazer coisas que você não poderá fazer (ou então não vai querer fazer) com um bebê, como fazer um mochilão na Ásia, correr uma maratona ou explorar o Pólo Norte.
P&F – Qual foi o maior problema que vocês enfrentaram no relacionamento após os bebês?
STACIE– Todos, na verdade. É uma espécie de tempestade perfeita. A brincadeira sobre bebês serem uma granada jogada num casamento não é tão absurda. Eles simplesmente explodem em suas vidas e seus corações. Ser mãe (ou pai) muda tanto o que queremos e precisamos de nossos parceiros e nós somos desafiados a lidar com essas mudanças entre trancos, barrancos e uma sonequinha de 30 minutos.
JULIA – Mas nossos maridos todos diriam que o pior foi o sexo.
CATHY – Ah, com certeza! Eles definitivamente não estavam muito preocupados com quem estava lavando a roupa, mas com quem estava fazendo (ou não estava fazendo) o quê com quem no quarto! Mas, sério, são todas essas coisas: a divisão do trabalho – lidar com a montanha de responsabilidades que acompanham ser pai e mãe podem levar a neurose – uma batalha sem fim acerca de quem está fazendo mais ou quem é o mais forte. A sexualidade ínfima de uma nova mãe. A tentativa de encontrar o equilíbrio na sua vida pós-bebê. São todas grandes revoluções na vida e todas levam um tempo para serem solucionadas. Não ocorre da noite para o dia
P&F – Lendo o começo do livro, percebi que todas vocês conseguiram encarar essas turbulências com senso de humor. Mas quanto tempo levou para vocês transformarem a sensação de loucura e frustração para a habilidade de administrar os problemas?
JULIA – Ha! Escrever um livro sobre isso foi o ponto de mudança para nós! Precisamos escrever o livro que precisávamos ler.
CATHY – O período “recém-nascido” foi sem dúvida o mais desafiador. A privação do sono pode transformar até a pessoa mais sã em uma maluca insana fora de controle.
STACIE – A boa notícia é que chega um ponto em que as coisas começam a ficar mais fáceis. As crianças vão crescendo e ficando mais auto-suficientes e você percebe que tem mais tempo para se focar em você mesma e em seu casamento.
P&F – Vocês acham que existem sinais de que um casamento vai ou não sobreviver à chegada das crianças?
STACIE – De novo tem o lance de cada casal ser diferente. Nós todos temos expectativas diferentes e diferentes níveis de tolerância para os comportamentos irritantes ou incompreensíveis dos nossos parceiros
CATHY – Acho que é a inabilidade em se comprometer. Uma falta de vontade de tentar entender de onde seu parceiro veio e ceder à tentação de culpar seu companheiro por sua infelicidade também são coisas que podem levar vocês ladeira abaixo.
JULIA – É importante saber que você não está sozinho. A maioria dos casais passa por um momento muito desafiador em seu relacionamento quando têm filhos, não importa o quão felizes eles estejam com a chegada deles. Essas questões não são pessoais, são universais. Olhar tudo com um pouco de perspectiva, que é o que esperamos que as pessoas façam depois de lerem nosso livro, ajuda muito a aliviar a pressão e agir como um time.
P&F – Como está o casamento de vocês agora? Vocês conseguiram organizar tudo como uma família?
JULIA – Sim, nós temos tudo resolvido agora e nossos casamentos são perfeitos!
STACIE – Afe, ela é sempre a mais sarcástica. Nossos casamentos são trabalhos em progresso e, honestamente, não queremos que seja de outro jeito. Mas nós já sabemos quando aparece um sinal de que devemos prestar atenção em algo e o que fazer se o barco do matrimônio começar a sair da rota.
CATHY – Quais são esses sinais de alerta? Cansaço (de novo aquela coisa de não dormir), sentimentos de martírio, falta de sexo. Quando essas coisas começam a acontecer é um sinal de que é hora de cuidar um pouco de você (dormir um pouco, fazer alguma atividade física, ler um livro, o que for) e também um tempo a dois (sair à noite, dar uma volta juntos, dormir fora, se vocês puderem). São coisas simples, mas que fazem muita diferença.
P&F – O que está melhor agora no relacionamento de vocês do que era antes das crianças?
STACIE – Durante o processo de escrever o livro, nós todos (nossos maridos inclusos) aprendemos que devemos ajudar uns aos outros para ter tudo em vez de competir para ter tudo. Nós também aprendemos a expressar nossa admiração mais frequentemente e a garantir que temos um tempo de adultos juntos para permanecermos conectados como marido e mulher.
CATHY – Aprendemos a maravilhosa arte de morder a língua de vez em quando. Como mulheres, podemos todas baixar um pouco nossas expectativas e adotar um padrão “bom o suficiente é bom o suficiente” como pais e na manutenção da casa. E nossos maridos (na maioria das vezes) entendem quão importante são suas contribuições em casa, para nós e para as crianças. E quando rola um conflito nós focamos em resolvê-lo em vez de deixar para lá.
JULIA – Não há dificuldade que não enfrentemos para ter o privilégio de sermos pais. A ligação que você firma com seu companheiro quando se tem um filho é extraordinária. Ninguém na face da Terra vai amar mais seus filhos do que você. É desafiador, às vezes assustador, e de longe a melhor experiência que você pode dividir com outra pessoa.
Livro Casamento à prova de bebês, de Stacie Cockrell, Cathy O Neill e Julia Stone
Com uma boa dose de humor, as autoras abordam as inevitáveis mudanças pelas quais os relacionamentos passam no início da vida a três – como a diminuição do sexo e o proporcional aumento da intromissão dos sogros – e ensinam como encontrar harmonia em meio a todo esse caos.
Com uma boa dose de humor, as autoras abordam as inevitáveis mudanças pelas quais os relacionamentos passam no início da vida a três – como a diminuição do sexo e o proporcional aumento da intromissão dos sogros – e ensinam como encontrar harmonia em meio a todo esse caos.
Ed. Sextante (www.esextante.com.br), R$ 24,90.
Fonte: Revista Pais & Filhos
e como o bebe muda a vida de um casal. Felizmente no meu caso foi pra melhor.claro que sempre rolal um estresse. mas perfeitamente normal. de vez enquando a gente surta mesmo.
ResponderExcluirbjs.
andrea,mamãe da manu
manias de ser MÃE.blogspot
Oi tem selinho pra vc no meu blog passa lá bjs.
ResponderExcluirhttp://luangel-luciane.blogspot.com
Olá querida, o seu artigo é deveras interessante. Ainda não sou mãe, mas tenho amigas que foram mães há poucos meses e vejo as suas relações passarem por um abalo tão forte. Do que me vou apercebendo as queixas da parte dos homens são apenas a falta de sexo e da parte das mulheres o cansaço e a insatisfação por os papás não partilharem as tarefas ligadas aos filhotes e à casa. Converso bastante com o maridão sobre isso e até costumo brincar e dizerem-lhe que "sem loiça lavada, não há sexo para ninguem". Na relação a 2 estamos bem, mas realmente com a chegada de um bebé, parece que todos os casais passam um tempo desnorteados e sem dedicação um ao outro. Possivelmente, mesmo que não queiramos - vai acontecer-nos exactamente o mesmo...será inevitável?
ResponderExcluirOi querida Ale. Sou a *amadnaorsi* lá do efamily. Gostei de te achar aqui. Vou te colcoar nos meus links favoritos.
ResponderExcluirEu reconheço que fui responsável por meu casamento estar saindo dos trilhos depois do nascimento da minha filha. Ela ja tem quase 2 anos e meio e eu ainda vivo a pensar nas prioridades dela e ao final do dia estou simplesmente cansada e muitas vezes sem muita paciencia. preciso melhorar, meu marido esta chegando no limite... Deus me ajude!!!
Mil beijos querida em vc e na sua fofura!
Amanda
Oi meninas, que bom que vcs comentaram, pois realmente é um assunto interessante e importante.
ResponderExcluirAndrea que bom q o teu relacionamente mudou pra melhor, mas não é o mais comum de acontecer.
Maruja, é uma fase complicada, pois a gente não tem tempo nem pra gente mesma, imagina pra casa e marido, então é uma fase de mudanças e adaptação. Se o casal conversa bastante e tem uma boa sintonia, muitas vezes essa fase passa mais tranqüilamente, mas é importante os 2 terem conciência que vai mudar muito sim, principalmente nos 1os meses.
Amanda, é querida, acho que os 2 tem que procurar melhorar, procura conversar bastante com teu marido e vai ficar tudo bem sim.
No meu caso foi mais complicado porque tive depressão pós-parto, foi uma fase muito difícil e ainda não consegui colocar nossa relação nos trilhos. Espero que consiga, mas não tá sendo nada fácil.
Lu, obrigada pelo selinho, vou lá ver.
Bjos mil