O principal sintoma de pólipo uterino é o sangramento anormal, principalmente durante a menstruação, com uma quantidade maior de perda de sangue. Mas os pólipos uterinos podem ainda causar uma perda sanguínea entre as menstruações, nas relações sexuais e até mesmo depois da menopausa.
Dependendo da sua localização e do seu tamanho, eles também podem causar dor durante a menstruação, mas esta pode ser confundida com uma cólica menstrual comum, ou ainda dor durante a relação sexual.
Mas nem todas as mulheres tem sintomas, por isso também a importância de uma avaliação médica, principalmente antes de engravidar.
Os pólipos podem dificultar a gravidez, isso porque podem causar alterações hormonais, dependendo do tamanho e da localização, podem dificultar a implantação do óvulo fecundado no útero, e também podem dificultar o encontro dos espermatozóides com o óvulo, pois podem causar obstruções na entrada das trompas uterinas e do cólo uterino.
Da mesma forma, existem mulheres que conseguem engravidar mesmo com pólipo e não tem qualquer problema durante a gravidez. Mas mulheres com pólipo, em caso de gravidez, devem fazer um bom acompanhamento médico pré-natal. Já para as mulheres que estão querendo/tentando engravidar e descobriram um pólipo, o melhor é tratá-lo antes de começar a tentar engravidar para não correr riscos.
O diagnóstico é feito com ultrassom(ultrassonografia) ou histeroscopia diagnóstica. Já o tratamento mais indicado é a retirada cirúrgica por histeroscopia, curetagem ou videolaparoscopia, conforme avaliação médica. E a melhor época para realização da retirada cirúrgica é entre 3 a 7 dias após o término da menstruação. Também pode-se tentar supressores hormonais e, nos caso que a mulher não queira mais filhos e que haja um maior risco maligno, pode-se optar por retirar o útero, chamado histerectomia.
As causas do pólipo uterino ainda não foram completamente esclarecidas. Contudo as mulheres que possuem mais risco de o desenvolver pólipos são as que estão acima de 40 anos, as que estão muito acima do peso, as hipertensas ou as que tenham casos na família. Terapias de reposição hormonal, lesões internas e inflamações pélvicas também aumentam o risco de desenvolvimento dos pólipos uterinos.
Fontes de pesquisa: http://www.tuasaude.com/polipo-uterino/, http://www.dgabc.com.br/Columnists/Posts/24/3348/polipo-endometrial-uterino.aspx, http://www.histeroscopiacriciuma.com/2011/10/polipo-uterino.html, Portal de Ginecologia e Ginendo.com
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