É possível menstruar durante a gravidez?

Será que, estando grávida, ainda posso menstruar?
Uma dúvida comum entre as mulheres, mas será que realmente se menstrua estando grávida?


Bom nessas horas, sempre vem alguma amiga, parente, conhecida,... etc., contando o caso da avó, da tia, da vizinha, da prima da amiga, que menstruou normal por meses ou até durante toda a gravidez. 



A menstruação é o desprendimento do endométrio (parede interna do útero), que engrossa durante todo o ciclo, se preparando para uma possível gravidez, e quando isso não acontece, essa camada é expelida pelo organismo, ou seja, a menstruação desce. Mas em raros casos, como em mulheres que tem problemas na anatomia do útero, como o útero bicorno, em que ele é dividido em 2 partes, a menstruação pode acontecer. 

O fato é que não é normal ter qualquer tipo de sangramento durante a gestação, exceto o chamado "sangramento de implantação" ou nidação. Em outras palavras, seria uma pequena perda sanguínea decorrente da fixação do embrião na parede do útero devido ao rompimento de pequenos vasos. Este sangramento é geralmente de pequena quantidade, escuro ou rosado, semelhante ao do início ou do final da menstruação e não dura mais do que três dias. 

Porém, um sangramento sempre deve ser avaliado pelo seu médico, pois pode ser indício de que algo pode não estar bem. Neste caso, o sangramento costuma ser mais volumoso, com coágulos, e acompanhado de cólicas, e confundido com a menstruação.

Outra situação grave relacionada ao sangramento no começo da gravidez é a gestação ectópica, ou seja, fora do útero (geralmente nas trompas), hematomas uterinos (subcariônico)/na placenta, infecções vaginais, inflamação no colo do útero, miomas, pólipos e trauma durante a relação sexual.

Uma causa rara de sangramento vaginal é a doença trofoblástica gestacional. Esse nome complicado significa um tumor da placenta que, por um problema genético, não tem embrião e desenvolve muitas vesículas. O diagnóstico é feito por ultra-som e o tratamento é feito com curetagem interna. 

Ao longo da gravidez, outros problemas podem causar sangramento vaginal, necessitando da avaliação imediata do obstetra. 

Sangramento em grande quantidade na segunda metade da gravidez pode ser um sinal da chamada placenta prévia (PP). Um exame de ultra-som pode esclarecer essa suspeita. Essa complicação leva a sangramentos cada vez maiores com risco direto para o bebê. Desta forma, é necessário um acompanhamento rigoroso do seu médico. 

Outra causa de sangramento é o descolamento prematuro de placenta (DPP). É a separação da placenta da parede do útero antes do nascimento do bebê no final da gravidez. Há sangramento escuro e cólicas. Por ser uma condição muito séria, é necessária uma atitude urgente, pois coloca em risco a vida do bebê. 

Sempre fale com o seu médico sobre qualquer dúvida que você tenha e, a melhor forma de ter uma gestação saudável é fazer o acompanhamento pré-natal.

Fontes: Aborto.com.br, Yahoo Saúde, Saúde Blog, Discovery Brasil

Abaixo uma outra matéria sobre o assunto que tb pode ajudar:

"Sangramentos que podem dificultar a descoberta da gravidez
Feridas ou má-formação no útero causam fluxo que é confundido com a menstruação
Sua menstruação continua vindo normalmente. Mas, numa visita de rotina, o ginecologista desconfia de algo estranho e pede os exames. Quando chega o resultado, uma surpresa: você está grávida. "A situação não é comum, a gestação interrompe os sangramentos. Mas eles podem acontecer em algumas situações", afirma o ginecologista Rogério Fenile, professor da Uninove e médico do Hospital Pérola Byington. 

Em geral, os sangramentos durante a gravidez têm três explicações: casos de abortamento; feridas ou pólipos (verrugas) no colo do útero e má-formação do útero. "Mulheres com o chamado útero bicorno apresentam duas cavidades em vez de uma. Então, se a gestação ocorre numa delas, a outra pode continuar sangrando normalmente", diz o médico.

Esse tipo de condição não tem tratamento e é diagnosticada no ultra-som transvaginal, pedido rotineiramente pelo ginecologista. Quando as imagens não são suficientes para identificar o problema com segurança, o especialista pede uma ressonância magnética. "Vale ressaltar, no entanto, que menos de 1% das pacientes apresentam útero bicorno", afirma o ginecologista da Uninove. A dificuldade para engravidar é notória nesses casos, pois a capacidade de expansão do útero é menor.

O sangramento mais confundido com a menstruação, entretanto, vem das ameaças de abortamento. Mesmo quando há um descolamento leve da placenta, o fluxo é intenso e pode ser interpretado como menstruação. O médico, ao pedir os exames, receita medicamentos com progesteorona e repouso, evitando que o quadro se encaminhe para o aborto.

Mas, além da interrupção no ciclo menstrual, o corpo feminino dá outros sinais indiretos de que uma gestação está em curso. A intimidade consigo mesma é a melhor maneira de percebê-los. "Aumento na salivação, dor e inchaço nas mamas, enjôos, náuseas, tonturas e sonolência são os sintomas mais comuns, mas nem toda mulher consegue reparar neles", diz o ginecologista.

Na avaliação clínica, seu médico pode desconfiar de uma gravidez a partir do exame de toque vaginal. Isso porque há um aumento discreto no volume do útero, em si, e mudança na estrutura fibroelástica do colo do útero, que fica mais amolecida. "Mas, só com o exame de toque, é impossível ter certeza. Um mioma provoca essas mesmas alterações", afirma Rogério Fenile. Com dez dias de atraso da menstruação, procure um médico: é o prazo ideal para fazer o exame que identifica uma gestação, medindo a porcentagem de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica. A coleta pode ser de sangue ou de urina.

Fonte: Minha Vida"

Blog Da Fertilidade à Maternidade

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