Uma dúvida muito comum dos casais que estão tentando engravidar, é se a freqüência das relações influencia numa maior ou menor produção de espermatozóides. Segundo esse artigo, da nossa parceira IVI Fertilidade enviado para nós, sim, a abstinência sexual pode influenciar!
"Abstinência inferior a um dia ou superior a sete dias influencia na quantidade e mobilidade dos espermatozoides
A infertilidade masculina não é um problema menor comparado com a infertilidade feminina. “Apesar dos homens terem como vantagem um aparelho reprodutor mais simples e também uma produção de espermatozoides ao longo da vida, comparado à alta complexidade do aparelho reprodutor feminino e ao fato dos óvulos nascerem e envelhecerem com as mulheres, a quantidade e mobilidade dos espermatozoides em relação com décadas anteriores sofreu uma queda acelerada” afirma Laís Diniz bióloga e responsável pelo laboratório de andrologia do IVI Salvador.
Muitos fatores influenciam a produção e mobilidade dos espermatozoides. Para os homens que estão tentando ter filhos, a questão da abstinência deve ser considerada. Quando a abstinência é inferior a um dia a ejaculação pode produzir-se com um número menor de espermatozoides, e a situação inversa, onde a abstinência é de mais de sete dias, pode existir uma diminuição da mobilidade dos mesmos. “A frequência ideal de relações sexuais para quem quer ter filhos é entre 2 e 3 vezes por semana” – aconselha Laís.
As causas masculinas da infertilidade do casal têm a mesma incidência que as causas femininas, que é 30%. Fatores conjuntos ou combinados entre o homem e a mulher representam 20% dos casos de infertilidade e ainda existem outros 20% de fatores que não são possíveis de diagnosticar.
O aumento da temperatura dos testículos de maneira prolongada também pode ser prejudicial à fertilidade. “Os testículos estão separados do corpo e unidos unicamente pela bolsa escrotal onde estão a uma temperatura 2 graus abaixo do restante do corpo” - explica Laís e completa - “roupa interior muito justa ou a exposição constante ao calor por fatores do trabalho podem interferir na produção dos espermatozoides”
Os principais problemas associados à infertilidade masculina são alterações no âmbito testicular, obstrução de dutos, patologias na próstata, alterações na ejaculação ou ereção e alterações no esperma."
Sobre o IVI
Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto iniciou suas atividades em 1990. Possui 25 clínicas, em 7 países e é líder europeu em medicina reprodutiva. O grupo conta também com uma Fundação que tem como pilares pesquisa e desenvolvimento científico, docência universitária e ação social.
Desde 2010 está no Brasil, em Salvador e desde 2012, o instituto chega a São Paulo. Em ambas as ocasiões, através de parcerias com especialistas já consagradas no país (respectivamente Dra. Genevieve Coelho e Dra. Silvana Chedid).
Alê
Blog Da Fertilidade à Maternidade
Ago/2014
Ago/2014
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