A maioria dos pais possui um certo receio ao lidar com o coto umbilical do bebê, mas esta é uma parte muito importante dos cuidados que o novo membro da família irá necessitar.
Então como proceder?
O cordão umbilical conecta o feto em crescimento à placenta da mãe e, normalmente, possui duas artérias e uma veia. Aproximadamente 1% dos bebês possui artéria umbilical única – nestes casos, a alteração costuma estar associada a um aumento na incidência de problemas de crescimento, desenvolvimento mental, má-formações (especialmente nas vias urinárias), anomalias cromosomiais e outras síndromes.
É através do cordão umbilical que o feto recebe nutrientes e oxigênio da mãe e elimina muitos produtos do seu próprio metabolismo. Como este mecanismo de troca torna-se desnecessário após o parto, o cordão umbilical é ligado e cortado no momento do nascimento. Em geral, aplica-se uma ligadura elástica no cordão cerca de 1-2 cm distante da pele da barriga do bebê, e o cordão é cortado a uma altura de aproximadamente 8-10 cm. Alguns pediatras recomendam remover a ligadura 2-3 dias após o parto, mas esta conduta pode variar de uma região para outra ou mesmo de um pediatra para outro.
O segmento de cordão umbilical que permanece junto ao bebê seca, torna-se amarronzado escuro e cai. Este processo pode ocorrer em poucos dias ou levar 1-2 semanas após o parto.
Antes de cair, este coto umbilical pode se tornar pegajoso e produzir uma secreção amarelo-amarronzada com odor peculiar. Estas alterações são consideradas normais e não é preciso administrar qualquer tratamento específico: tudo que você precisa fazer é manter a área limpa utilizando o material habitual para higiene do bebê. Contudo, é importante não aplicar curativos oclusivos ou loções sobre o local.
Até há alguns, recomendava-se aplicar álcool ou outro anti-séptico no coto umbilical. Hoje, sabe-se que este tipo de curativo aumenta o tempo necessário para queda do coto umbilical, e muitos pediatras não mais recomendam a aplicação de anti-sépticos no umbigo do bebê.
8 Dicas práticas para cuidar do umbigo do seu bebê |
1. Durante a limpeza, segure o coto delicadamente e limpe em torno da base utilizando um cotonete umedecido. Lembre-se: é a base do umbigo que deve ser mantida limpa, não o coto umbilical. 2. Quando terminar a higiene do bebê, deixe o umbigo "tomar um ar" por alguns minutos antes de colocar a fralda. 3. Mantenha a fralda posicionada abaixo do nível do umbigo: isso evita a contaminação do coto umbilical por urina e fezes. 4. Nunca, jamais, puxe o coto umbilical, mesmo se ele parecer praticamente solto. 5. Quando o coto umbilical finalmente cair, poderá ocorrer um discreto sangramento no local. Não se desespere: isso é normal. 6. A partir do primeiro dia em casa, o bebê pode receber banhos diários, e você não precisa proteger o coto umbilical durante o banho como se ele fosse a última jóia da coroa: caso o coto seja molhado durante a higiene, você poderá secá-lo após o banho com um pano ou toalha limpos. 7. Seu bebê é um menino? Ao colocar a fralda, aponte o pênis dele para baixo. Isto ajudará a evitar que a urina seja disparada na direção do coto umbilical. 8. Procure imediatamente seu médico de confiança se você observar pus, vermelhidão ou odor desagradável na base do umbigo; ou se bebê chorar toda vez que você toca o coto umbilical. |
Um conselho útil é: procure seu médico de confiança a qualquer momento se você identificar vermelhidão, aumento da temperatura ou inchaço da pele em torno do umbigo, especialmente se o bebê mostrar-se irritado, febril ou não estiver alimentando bem.
Após 3-5 dias da queda do coro umbilical, caso você perceba uma secreção espessa ou purulenta no local, converse com seu médico de confiança. Alguns bebês podem desenvolver infecções no umbigo e necessitar tratamento com antibióticos.
Após a cicatrização do umbigo, pode-se perceber uma pequena nodulação rósea e úmida no local. Na maioria dos bebês, esta nodulação é um granuloma, uma alteração benigna da pele no local. Estes granulomas não costumam necessitar de tratamento específico, mas você pode conversar a respeito com seu médico, especialmente se o granuloma ainda estiver presente quando o bebê completar o primeiro mês de vida.
As hérnias umbilicais são bastante comuns em crianças e decorrem da falta de fechamento adequado dos músculos abdominais logo abaixo do umbigo. Elas costumam se manifestar como tumefações indolores na região umbilical e, em boa parte dos casos, desaparecem à medida que o bebê cresce.
A maioria dos médicos não recomenda qualquer tratamento para a hérnia umbilical em bebês. Entretanto, se a hérnia apresentar complicações (p.ex.: tornar-se mais inchada e dolorosa) ou não se fechar até por volta dos 6 anos de idade, a cirurgia está indicada.
Equipe Editorial Bibliomed
ola mamãe.
ResponderExcluirEstou adorando as dicas que vc esta passando para nós mamãe de primeira viagem.
vou seguir vc.
Passa la conhecer a gente e se quizer nos seguir vou ficar feliz.
beijinhos
Oi querida, que bom q gostou, vou lá conhecer teu cantinho tb.
ResponderExcluirbjss