Aquele bebê que só dormia e comia agora fala, anda e é cheio de vontades
Patrícia Cerqueira
1 ano
Tudo o que se formou até agora, a partir do segundo ano de vida, se aprimora. Os passos ainda são esquisitos. Têm um ar de andar de pato, com a base aberta para ajudar o equilíbrio. A caminhada estimula a região cerebral que orienta a coordenação. O cérebro tem 75% do tamanho do de um adulto. A compreensão também muda. O bebê entende frases curtas e nomeia objetos. Tenta imitar sons. Come sozinho com a mão. O apetite pode sofrer uma queda. “Chama-se anorexia fisiológica. Ele pára de comer e as mães se descabelam”, diz o pediatra Francisco Lembo Neto. O apetite diminui porque a criança não precisa de tantas calorias quanto antes. A velocidade de seu crescimento é menos intensa.
18 meses
O temperamento se destaca. A criança é imediatista. Fica irritada quando não consegue fazer alguma coisa ou é contrariada. É a fase do “não”. Ela quer mostrar que tem opinião ou apenas imitar os pais, que dizem “não” a toda hora. Esse período negativista pode durar até os 4 anos. Aquele jeitão de andar de pato está sumindo. Os arcos do pé já se desenvolveram, facilitando a corrida e a escalada de móveis. Ela pode correr, parar, ir de um lado para outro. As mãozinhas, que no começo do andar ficam erguidas na altura do ombro para dar mais equilíbrio, se abaixam. "Aprimora-se o controle motor e o da força. O bebê calcula melhor a distância para executar o movimento e quanto de energia precisa para realizá-lo", diz o neurologista Luiz Celso Vilanova. Isso ocorre porque ele tem mais noção de espaço. Entende ordens curtas.
20 meses
Sair das fraldas. O controle dos esfíncteres é o último a acontecer porque a musculatura dos glúteos precisa ganhar tônus. “Ocorre também em etapas”, diz o pediatra Lembo. Com uma escova de dentes na mão, consegue ensaiar as primeiras escovadas. Mas só lá pelos 5 anos terá habilidade motora para manuseá-la bem. Por enquanto, só morde.
2 anos
Ao subir uma escada, a criança coloca um pé, puxa o outro e usa apoio. Mas ainda lhe falta equilíbrio. Resta o desafio de descer os degraus, que exige mais coordenação e equilíbrio. Ela desce lentamente. O desenvolvimento da fala não está completo, mas seu filho é capaz de compreender frases longas e de construir pequenas. As birras ficam mais constantes, manifestadas de várias formas. Jogando-se no chão, chorando, repetindo aos berros “eu quero” ou ainda tentando bater no adulto. São demonstrações de frustrações e descontentamento, mas precisam ser controladas com carinho.
Fonte: Revista Crescer
Sempre passando por aqui para ler as postagens, matérias publicadas.
ResponderExcluirUm grande abraço e um ótimo domingão!
Passa lá no meu blog!
Bjks!! =)
Q bom que vem sempre querida!
ResponderExcluirCom certeza vou passar lá sim.
bjss
Seu blog é muito lindo! Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigada querida, venha sempre!
ResponderExcluirbjss