Fertilidade: Quando é indicado a inseminação artificial e quando é indicado a Fertilização?

Como já havia citado no post Especialista Responde Dúvidas sobre Fertilidade! Parte I, O Da Fertilidade à Maternidade, conseguiu uma entrevista com a Dra. Silvana Chedid, especialista em reprodução humana e diretora do IVI São Paulo, e hoje vamos portar mais uma parte dessa entrevista com dúvidas sobre fertilidade.

Dra. Silvana, quando é indicado a inseminação artificial e quando é indicado a Fertilização?
A indicação da inseminação artificial em geral costuma ser feita para casos leves de infertilidade, principalmente em casais jovens. Também para tratamento de maternidade sem parceiro ou inclusive de mulheres jovens em relação homossexual.

A inseminação é um tratamento de baixa complexidade que tem o efeito de diminuir a distância entre o espermatozoide e o óvulo, após um período de leve estimulação dos ovários e acompanhamento para a programação da ovulação no tempo certo em que os espermatozoides preparados serão introduzidos pela cavidade uterina.

Já a fertilização in vitro é indicada em casos mais complexos de infertilidade ou também quando a mulher tem mais de 35 anos, pois, mesmo para casos leves de infertilidade, após esta idade as chances de gravidez da inseminação artificial serão mais baixas.

Por meio da fertilização in vitro, os espermatozoides preparados são colocados em volta do óvulo para uma fecundação natural, ou um único espermatozoide selecionado (ICSI) é introduzido diretamente dentro do óvulo, caso que é indicado em casos de infertilidade masculina mais severos.

Antes do processo de fecundação em laboratório, a mulher passará por um período de estimulação ovariana com acompanhamento através de ultrassonografia. Este processo é necessário para estimular o desenvolvimento de vários folículos que vão liberar mais óvulos maduros em um único ciclo aumentando as chances de obter óvulos com boas condições de gerar um bebê saudável.

Os óvulos fecundados serão colocados em uma incubadora que imita as condições do corpo materno. Serão acompanhados em laboratório durante alguns dias pelo embriologista até estarem prontos para serem introduzidos no útero materno, onde deverão fixar-se durante o processo conhecido como nidação.


Assista o vídeo em que a Dra. Silvana explica as diferenças entre os dois tratamentos:



Agradecemos muito à atenção e o carinho da Dra. Silvana e toda equipe da IVI São Paulo.

Nos próximos dias publicamos mais uma parte dessa entrevista, não deixe de conferir!

Alê Nunes
Blog Da Fertilidade à Maternidade

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* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!

5 comentários

  1. Que interessante esse post! Esclarece muito bem a dúvida, certeza que ajudará muitas pessoas. Gostei, parabéns pela iniciativa! ;)

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  2. Que bom que as mulheres podem contar com a modernidade para realizar seus sonhos!!!
    Ótima informação!

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  3. Excelente Ale, eu tinha algumas dúvidas que foram esclarecidas. Bjus.

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  4. Muito bom seu post amiga Alessandra!
    É bem interessante pra quem está tentando engravidar dessa forma.
    Beijinhos!
    https://dulcineiadesa.blogspot.com

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  5. Alessandra, esses posts com informações de especialistas são sempre muito úteis.
    Com certeza vai ajudar a muita gente.
    beijos
    Chris

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