Acupuntura em Bebês

Aproveitando o assunto medicina chinesa que foi colocado no último post hoje vamos falar sobre a acupuntura em bebês. A técnica chinesa é capaz de ajudar com as cólicas, alergias e xixi na cama desde o nascimento.
Acupuntura em bebês: cólicas, desconfortos, dicas, informações...


A acupuntura, técnica da tradicional medicina chinesa, é baseada na estimulação de pontos de energia vitais para restabelecer o equilíbrio do corpo. É considerada pela Organização Mundial de Saúde um tratamento complementar e aqui no Ocidente ainda encontra resistência para ser encarada como especialidade médica.

No entanto, a sabedoria chinesa tem conquistado cada vez mais pacientes que recorrem aos consultórios especializados e eles são cada vez mais jovens. São mães que encontraram no método não apenas uma forma de cuidado paliativo, mas um jeito eficiente de proteger os seus bebês, seja com a cura de doenças comuns aos pequenos ou na prevenção de condições futuras.

A seguir, compreenda como o tratamento acontece e discuta com o médico se a técnica será eficiente para o seu filho.

COMO É FEITA A ACUPUNTURA EM BEBÊS?

O método tradicional é feito com agulhas de compressão. Elas têm a espessura de um fio de cabelo e são menores que as versões usadas nos adultos. Aplicadas sobre as camadas superficiais da pele, não provocam dor e, na maioria das vezes, o bebê nem percebe o que está acontecendo; tanto é que a aplicação pode ser feita enquanto a criança dorme ou mama ou até mesmo no carrinho de bebê.

Dependendo da avaliação do profissional, a técnica pode ser realizada também com esferas de compressão, ventosas ou laser. Outra forma muito comum de tratamento é a auriculoterapia, quando o médico estimula os pontos vitais na região da orelha com pequenas sementes de mostarda, que ficam fixadas com esparadrapo para que o estímulo seja constante.

O número de sessões também é variável, pois depende do objetivo. Uma única sessão pode ser suficiente para resolver uma crise aguda, por exemplo, enquanto que sessões semanais, quinzenais ou um número específico podem sanar problemas crônicos. O tempo de cada visita ao consultório também é limitado, com duração de, em média, apenas 10 minutos, já que são estimulados menos de 10 pontos por vez.

QUANDO É RECOMENDADA?

As crianças estão sujeitas a incômodos e doenças típicas de cada faixa etária. No início da vida, a acupuntura pode auxiliar aliviando cólicas, prisão de ventre e alergias. Quando começam a crescer, os pequenos podem enfrentar doenças respiratórias, distúrbios do sono e, ainda, fazer xixi na cama, condições que também podem contar com o auxílio da tradicional técnica.

É comum que os pais façam a prevenção de certas doenças, como, por exemplo, levar o filho ao consultório antes da chegada do inverno para que os riscos de asma e bronquite diminuam na estação graças ao equilíbrio da imunidade.

A acupuntura, ainda, pode ajudar a criança a lidar com condições emocionais negativas, como, por exemplo, a ida para a escola, divórcio entre os pais ou morte na família. Sentimentos como raiva, tristeza e medo, de acordo com a medicina chinesa, também estão relacionados ao desequilíbrio dos pontos vitais de energia.

No entanto, o tratamento com as agulhas não é recomendado caso o seu filho apresente problemas de coagulação sanguínea.

MEU BEBÊ PODE FAZER?

A acupuntura é amplamente recomendada a partir dos 7 anos de idade, pois é a idade em que as crianças já começam a respeitar ordens e conseguem se manter paradas durante a aplicação. Crianças menores também podem realizar o procedimento, desde que o profissional seja especializado na área pediátrica, pois ele será capaz de deixá-las confortáveis.

Nos primeiros anos de vida, seu filho pode ficar amedrontado com a proximidade de agulhas devido a experiências como as vacinas, além de se mexer constantemente, e, por este motivo, um especialista ficará atento a sinais de desconforto e removerá os pontos com muito cuidado.

DICAS PARA AS MAMÃES

Os cuidados com a acupuntura devem acontecer antes, durante e após as sessões. Por isso, é preciso ficar de olho em:
  • A escolha do profissional: Um especialista confiável é filiado a entidades e sindicatos do setor. Procurar por referências de pessoas próximas e verificar o nome do profissional na Internet também são boas formas de descobrir em quem você irá confiar o seu bebê.
  • Experiência com crianças: Escolher um profissional da área pediátrica é a melhor opção, pois ele terá total segurança para lidar com os imprevistos que podem acontecer durante as consultas. 
  • Higiene e limpeza: Todos os equipamentos utilizados ao longo do procedimento devem ser higienizados e o ambiente deve estar com a limpeza em dia. Locais que não estejam em conformidade com estas condições podem apresentar riscos de saúde. 
  • Consulta: Na primeira vez que levar o seu filho ao especialista, a consulta deve acontecer como qualquer outra: verificações de peso, crescimento, sinais vitais e avaliação de exames, se houver. Além disso, outras coisas devem ser analisadas: a língua e a pulsação. Essas regiões, de acordo com a medicina oriental, são capazes de revelar muitas informações sobre o estado de saúde do paciente. 
  • Reação da criança: Os pais devem ficar atentos para reações dos bebês dentro e fora do consultório médico. Se perceber que seu filho pode estar incomodado, avise ao profissional.
  • Resultados: Como estão mais próximos da criança que o médico, os pais também precisam perceber se observam resultados na rotina da criança. Caso a situação não mude, é aconselhável conversar com o profissional e reportar as impressões. 
  • Cuidados com esparadrapos: Os curativos que eventualmente sejam deixados na pele da criança pelo profissional podem ser arrancados pelas crianças. Pergunte ao médico o que fazer nessa situação e oriente o seu filho a não retirá-los.

Blog Da Fertilidade à Maternidade

P.S.: Gostou do post, então compartilha :), mas se for copiar cite a fonte, com link e a autora. É mais justo com quem pesquisa e escreve sobre o assunto para tentar ajudar. Obrigada, Alê

* As informações disponíveis são meramente informativas, os comentários respostas são informações leigas e não substituem a Consulta Médica!

17 comentários

  1. Eu fazia muito acumpultura para melhorar a dor de cabeça. Super recomendo Tb!!!bjbj

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  2. Eu tenho pânico de agulhas!! Já ouvi falar coisas muito positivas como essas sobre a acumpuntura, mas acho que não faria, rsrs.

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  3. Apesar de todo mundo dizer que é ótimo, eu não tenho coragem de fazer. Tb tenho pânico de agulha. É mesmo a agulha para bebês serem finas como um fio de cabelo, não sei se teria coragem de deixar fazer Tb. 🙈

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  4. Nossa que interesse não sabia que tinha para as crianças, mas me da uma certa agonia, pensar que o baby pode mecher rsrs
    Beijos
    Gleysa

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  5. Não sabia que tinha acupuntura para bebê,
    realmente temos que olha qual será o especialista
    e observa bem antes, durante e depois.
    bjs

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  6. Que legal! Não sabia da técnica. 💋@caroleassinhazinhas

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  7. Eu fiz acupuntura e gostei bastante, mas jamais imaginei em bebes! Que legal!

    Deia Tomaz - Lancheira do Joao

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  8. Eu já fiz para dor de cabeça, não imaginei que existia para bebê! Adorei

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  9. Que post informativo! Não sabia que existia acupuntura para bebês e crianças. Creio que é difícil a criança ficar quieta, como mencionou. Porém, o bom profissional conquista a criança e conseguirá fazer!

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  10. Acumpuntura é um ótimo recurso e não dói nada!! Adorei saber que existe para bebês também!!

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  11. Nossa muito bom seu post. Mais acho que não teria coragem de fazer em minha filha rsrsr.
    Bjs.

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  12. Ale adorei o post, não sabia que para bebê também existia, como sempre trazendo ótimos posts

    Beijos Mi Gobbato - Espaço das Mamães

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  13. Nossa que legal, não tinha idéia que acupuntura podia ser feita em bebês!
    Blog maternidade sem frescura

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  14. Eu adoro fazer!!! Não sabia que tinha para Bebês.. Ótimo post.bj

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  15. Adorei o post não sabia que existia para bebês! Eu fiz durante mto tempo sou apaixonada pela acumputura! Ela é boa para tudo! Especialmente a preventiva!

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  16. Não conhecia, mas é muito bom saber! Ótimo post!

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  17. Não conhecia Ale e gostei muito de saber.
    Bjs
    Mari
    Vamosmamaes.blogspot. com.br

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